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terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Venda de carros novos tem queda de 4,95% no RN

Licenciamento de automóveis teve queda de 12,17% em Natal no ano passado, segundo Fenabrave
Foto: 
Adriano Abreu
O número de licenciamento de automóveis e comerciais leves novos caiu 4,95% no ano passado no Rio Grande do Norte.  Em Natal, o reflexo de um 2014 economicamente ruim para um dos setores mais importantes na geração de riquezas do país, foi ainda pior. Os emplacamentos caíram 7,48% e superaram a média nacional, que foi de 7,14% para veículos produzidos localmente.

Os dados, da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) e Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), respectivamente, comprovam a tendência nacional de recuo na comercialização de automotores, que bateu chegou a bater recordes em anos anteriores. Ao longo de 2014, a cobrança integral do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI), que durante 2013 ficou zerado para carros e outros itens, afugentou compradores das concessionárias, o que é visível ainda hoje. 

“Nós sabíamos que venderíamos menos em 2014. O encolhimento projetado pela montadora variava entre 7% e 8%. Em alguns meses, porém, as vendas caíram até 10%”, afirmou o consultor de vendas da Via Costeira Volkswagen, em Natal, Judson William Macedo. De acordo com o consultor, três pontos contribuíram para o cenário negativo no setor de comercialização de veículos. “A redução do incentivo fiscal, o arrocho do crédito e a Copa do Mundo no Brasil foram muito ruins para as concessionárias”, frisou.

Em 2014, os trabalhadores que planejaram adquirir um veículo novo se depararam com a cobrança do IPI, que permaneceu zerada ao longo do ano anterior e contribuiu para um aquecimento nas vendas. Ao final do ano passado, com muitos veículos estocados, inúmeras montadoras zeraram o imposto por conta própria para atrair mais compradores. “Em dezembro, nós conseguimos vender mais. Muito por causa do 13º salário, pela cultura da troca de veículos para começar o ano novo e também pelas taxas subsidiadas pelas montadoras”, apontou o consultor de vendas Judson William Macedo.

Pelo menos até o mês de fevereiro, a movimentação nas concessionárias deve seguir a mesma tendência do mês de dezembro passado, considerada pelos vendedores como muito positiva e atípica, levando-se em consideração o volume de venda dos outros 11 meses. Uma oxigenação nas vendas deverá ser causada pelas promoções para esvaziamento de estoques. No pátio de uma das lojas visitadas para a composição desta reportagem, pelo menos 50 veículos lotavam o estoque. Em outra, em torno 30 unidades recebidas em dezembro do ano passado esperam um dono. Muitas montadoras do ABC Paulista ainda não voltaram das férias coletivas e, algumas delas, enfrentam greves.

Com a cobrança do IPI integral desde o dia 1º de janeiro, cuja variação vai de 3,5% a 8%, dependendo do modelo, os carros novos ficaram mais caros. Os carros populares mais vendidos em 2014 – Palio e Gol, respectivamente – ficaram, em média, R$ 3 mil mais caros. O valor final, porém, depende da quantidade de acessórios escolhida pelo comprador.


Apesar do ano ser novo, a perspectiva de vendas é a do ano velho. “Eu acredito que o cenário atual irá continuar. Ainda que as montadoras façam pressão, não iremos retomar um bom volume de vendas em pouco tempo”, comentou Judson William Macedo. A situação é ainda pior em relação ao volume de vendas de carros importados. A redução da comercialização, em nível nacional, chegou aos 12,70% conforme dados da Anfavea. O balanço final do Comércio de automotores será divulgado pela entidade no início de fevereiro.

Tribuna do Norte

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