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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Defensores públicos do RN pedem reajuste salarial de 45%

No início da semana, um grupo de defensores públicos foi recebido pelo governador Robinson Faria e apresentou balanço das ações.
Foto: Vivian Galvão
Mais uma categoria quer reajuste no subsídio. Depois do Judiciário, Ministério Público, Tribunal de Contas e procuradores da Procuradoria Geral do Estado e da Assembleia Legislativa, agora são os membros da Defensoria Pública do Rio Grande do Norte que querem aumento salarial de 45%. O projeto de lei que garante o benefício já foi encaminhado à Assembleia para apreciação dos deputados estaduais. Por ser um órgão com autonomia administrativa, a demanda não precisa de aprovação do governador Robinson Faria.

A Defensoria Pública do Estado é composta, atualmente, por 38 defensores públicos. O salário inicial é de R$ 10.565,60. Caso o aumento seja aprovado com o índice sugerido, esse valor vai saltar para R$ 15.181,29. O ganho salarial é de R$ 4.615,69. O impacto anual nas contas do Estado será de R$ 2.280.150,86. 

O envio do projeto à Assembleia com o pedido de reajuste ocorreu há alguns dias, antes da publicação da instrução normativa do Governo do Estado que proíbe os gestores da administração direta e indireta concederem vantagem, aumento, reajuste ou adequação de remuneração, exceto aos casos decorrentes de demandas judiciais. O orçamento da Defensoria aprovado para 2015 é de R$ 28 milhões. São R$ 10 milhões a mais do que foi aprovado no ano anterior.

De acordo com a defensora pública geral do Estado, Jeanne Karenine Santiago Bezerra, o aumento de 45% é justificável pelo período de seis anos que a categoria não obtém reajuste. Para chegar ao percentual, foi contabilizado ainda as perdas salariais e o índice de inflação. “Estamos, desde 2009, sem qualquer reajuste. H0uve perdas durante esse período”, contou.

No mesmo período, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) que mede a inflação oficial acumulou a taxa de 34,45%. Já o salário mínimo, durante os seis anos, teve aumento de 69,46%. Jeanne defendeu o reajuste e afirmou que, se comparado com outras categorias do Judiciário, o salário dos defensores está bastantes defasado. “Nós lutamos para que haja uma equiparação com outras carreiras jurídicas, mas não é a realidade atual. Temos um dos menores salários do país e ganhamos a metade do que ganha um juiz. Além disso, não contamos com os benefícios como o auxílio-moradia, por exemplo”, destacou.

O projeto de lei que garante o reajuste para os defensores está na Assembleia e não tem data para ser apreciado no Plenário. O presidente da Casa, deputado Ezequiel Ferreira, disse à imprensa que todas as matérias referentes a aumento salarial serão apreciadas. “A casa é plural e vamos discutir todos os projetos que chegarem como sempre fizemos, ou seja, às claras”, contou.

Reunião
Na última segunda-feira (9), o governador Robinson Faria recebeu em audiência Jeanne Karenine e um grupo de defensores. Durante o encontro, os defensores apresentaram os projetos e ações realizados pelo órgão. Entre as ações que mereceram destaque, foi citado os mutirões de atendimento especializado aos cidadãos que cumprem pena privativa de liberdade e estão com os benefícios de progressão de regime ou liberdade condicional prestes a serem alcançados ou atingidos pelo tempo de pena cumprido. Segundo a Defensoria, somente em 2014, o programa atendeu 2.647 casos.


A Defensora Geral também  falou sobre o “Programa Defensoria na Comunidade”, que reúne parceiros para prestar assistência à população na busca pelo exercício da sua cidadania, atendendo prioritariamente a população mais carente e oferecendo serviços como atendimento jurídico, emissão de documentos e campanhas educativas.

Tribuna do Norte

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