Secretária Nacional de Segurança Pública, Regina Miki, e
secretária estadual Kalina Leite, participaram de coletiva
de imprensa na manhã desta quarta-feira
Foto: Nadjara Martins
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A Secretária Nacional de Segurança Pública,
Regina Miki, anunciou na manhã desta quarta-feira (18) a chegada de novos
equipamentos para reforçar a segurança nos presídios potiguares. Em coletiva de
imprensa na Escola de Governo, Miki informou que os mais de 200 homens da Força
Nacional que chegaram ainda ontem ao Rio Grande do Norte vão reforçar a
contenção dentro dos presídios - principalmente em Alcaçuz, onde nova
movimentação dos apenados tem sido registrada na manhã de hoje.
"O Governo Federal está junto ao Governo
do Estado. Se precisar de mais efetivo virá, todos os equipamentos também. O
estado brasileiro, unido, será mais forte que o crime organizado", afirmou
Miki. Além do envio de dois helicópteros da Força Nacional, o estado também
receberá um avião do Governo Federal.
Apesar da expectativa surgida com a chegada da
secretária na capital, ela afirmou que a Força só adentra os presídios em
situações de calamidade. No RN, mais de mil vagas já foram destruídas no
sistema carcerário, já deficiente em mais de 4 mil. "Nós temos um
posicionamento de não adentrar em presídios. Mas nós vamos fazer aquilo que for
necessário", afirmou. Ela também disse que a Senasp não tem competência
para destinar recursos ao RN. "Eu não tenho competência para destinar
recursos, mas efetivo e equipamentos", acrescentou.
A secretária estadual de Segurança Pública e
Defesa Social, Kalina Leite, informou que o Estado ainda não sabe informar o
prejuízo causado pela destruição das unidades prisionais, mas que reparos já
foram iniciados. De acordo com ela, já foi autorizada também que a Secretaria
de Infraestrutura inicie a construção de 1.300 vagas para o sistema prisional.
Crise anunciada
Kalina também revelou que a crise que se
instala há oito dias no sistema carcerário estava sendo orquestrada há tempos e
teria implodido no ano passado, não fosse a atuação do Ministério Público pela
Operação Alcatraz, em dezembro. " A crise estava orquestrada, foi a operação
que desarticulou essa atuação no ano passado", explicou.
Tribuna do Norte
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