Programa do Leite estava desde 2013 sob a gestão exclusiva da Emater Foto: Júnior Santos |
A gestão do Programa do Leite passará a ser
compartilhada entre a Secretaria Trabalho, Habitação e Assistência Social
(Sethas) e a Emater. O programa estava sob a responsabilidade exclusiva da
Emater desde 2013 e o compartilhamento foi definido durante reunião do
governador Robinson Faria, a titular da Sethas, Julianne Faria, o diretor da
Emater, César Oliveira, o secretário de Agricultura, Haroldo Abuana, e a
secretária adjunta da Sethas, Maira Almeida.
O Programa do Leite passará a ser integrado à
política de Assistência Social do governo. “O objetivo é fazermos a integração
de ações para garantirmos a melhoria desse importante programa, com eficiência
e eficácia”, explicou Julianne Faria.
Em janeiro deste ano, o governador anunciou que
o Executivo faria uma investigação da qualidade do leite distribuído no Rio
Grande do Norte. Segundo ele, havia denúncias de que o leite estava contaminado
com produtos químicos e soro em pó.
Criado na década de 1980, o Programa do Leite
foi reativado em 1994, durante o governo de Garibaldi Alves Filho, e distribui
atualmente cerca de 116 mil leites para pessoas cadastradas e instituições
filantrópicas e educacionais. Ao custo mensal de R$ 6,5 milhões aos cofres
públicos estaduais, o programa beneficia gestantes, nutrizes até o limite de
seis meses de amamentação, crianças de dois a sete anos de idade, idosos a
partir dos 60 anos de idade.
Os beneficiários precisam ser portadores do
Número de Identificação Social (NIS) e terem renda máxima de meio salário
mínimo. Em todo o estado, os 110 mil beneficiados recebem sete litros de leite
ou mais por semana, em aproximadamente 1.500 postos de distribuição. Todo o
controle da entrega é feito de formal, inicialmente manual, em cartões portados
pelos beneficiados e, posteriormente, incluso no sistema de informática da
Emater.
Tribuna do Norte
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