Grandes lançamentos desta edição do Mobile
World Congress, maior feira do segmento de tecnologia móvel do mundo, os
smartphones Galaxy S6 e S6 Edge da Samsung chegarão às lojas do Brasil em
abril. A informação foi revelada por Roberto Soboll, diretor de produtos mobile
da Samsung Brasil, nesta segunda-feira, em um café da manhã com a imprensa
brasileira.
Reunindo o que há de mais potente em termos de
hardware, e focando em um design refinado com acabamento em metal e vidro, os
dois dispositivos marcam um momento de virada da Samsung para a sua linha
principal de aparelhos. O S6 Edge, em específico, traz ainda uma tela curva em
duas de suas laterais, fazendo dele o primeiro do mundo com este design — o que
oferece não só uma melhor ergonomia, mas também recursos específicos.
— O S6 e o S6 Edge vêm em um momento de
ruptura, em que você precisa avançar e evoluir os aparelhos, e isso tem que
estar acompanhado da tecnologia. Então quando você olha o aparelho, você vê o
display curvo, que é algo difícil de produzir e colocar em escala, você precisa
ter uma tecnologia hábil para isso e é o que alcançamos agora — afirma Soboll.
Apesar do Brasil não estar na primeira lista
dos países que receberão os produtos em abril, o executivo garantiu que os
brasileiros poderão encontrá-los no mercado nacional no mesmo mês, ainda que
uma data exata não tenha sido definida. Ambos os dispositivos serão fabricados
no país:
— Toda a nossa produção brasileira é local. É
um produto que será fabricado localmente e vai trazer benefícios para o
consumidor brasileiro. Em abril, já estaremos com ambos os aparelhos nas lojas.
Estamos fechando com as quatro grandes operadoras de telefonia para viabilizar
isso. Estamos muito bem alinhados com o restante do mundo nesse sentido.
O executivo também falou da estratégia da
companhia em lançar dois dispositivos top de linha ao mesmo tempo, um no
formato mais tradicional, e o Edge. De acordo com Soboll, trata-se da filosofia
da companhia de proporcionar “ofertas para todos os gostos e todos os bolsos”,
o que indica que os aparelhos terão preços diferentes.
— O mercado está cada dia mais maduro. Muitas
pessoas já estão no seu terceiro smartphone, por exemplo, e isso nos
possibilita fazer celulares específicos para segmentos específicos. Hoje
podemos fazer um trabalho melhor em focar em consumidores diferentes, e
alcançar tanto alguém que possa preferir a forma mais clássica de design, como
alguém que queira experimentar o novo — afirmou Soboll. — E isso é algo que vai
se refletir em posicionamento de preço do produto também, já que eles têm
targets específicos.
Apesar de estarem ausentes na apresentação
deste domingo, os vestíveis tiveram a sua importância no atual mercado de
dispositivos móveis reiterada pelo executivo:
— Tivemos um boom de relógios na IFA e na CES
(as feiras de tecnologia de Berlim e Las Vegas, respectivamente). É uma
tendência forte. Lançamos vários produtos nessa linha nos últimos 18 meses,
inclusive um que traz um smartphone no pulso e com tela curva, o Galaxy Gear S.
Acreditamos nessa tendência e vamos investir nela no decorrer do ano, não tenha
dúvida.
Sobre o Samsung Pay, a plataforma de pagamento
móvel da sul-coreana, anunciada junto com o S6 e o S6 Edge, Soboll falou das
suas vantagens em relação ao concorrente Apple Pay, anunciado no ano passado.
— Temos bastante interesse na área de pagamento
eletrônico, tanto que adquirimos essa tecnologia nova cuja principal vantagem é
oferecer autenticação via tecnologia NFC e tarja magnética, o que alcança 90%
dos pontos de vendas globais, mais do que qualquer concorrente.
No entanto, apesar de afirmar que o Brasil está
mais adiantado que os próprios EUA na adoção de tecnologias de pagamento móvel
em pontos de venda, a solução da Samsung ainda não tem previsão para chegar ao
país.
— Estamos em conversas no Brasil para trazermos
essa experiência ao país. O que é bom do mercado brasileiro é que ele já vem se
antecipando a isso há algum tempo, até à frente do mercado americano. A grande
maioria dos pontos de venda já possui máquinas compatíveis com NFC, por
exemplo.
O Globo
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