Diretor do Pavilhão 5 negou que presos
estejam sendo oprimidos pelos agentes da unidade
Foto:Emanuel Amaral
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Após pedir a exoneração do cargo de diretor do
Presídio Estadual Rogério Coutinho Madruga, o agente penitenciário Osvaldo
Júnior Rossato negou que detentos da unidade estejam sofrendo opressão. Segundo
o ainda diretor, os presos quem transformar o presídio em "Bangu", em
alusão ao complexo penal situado no estado do Rio de Janeiro.
Ao site Tribuna do Norte, o diretor negou que os presos
tenham sofrido maus tratos, lembrando caso do detento que quebrou o braço
durante os motins dos últimos dias. "Essa história de o preso foi baleado
por agentes dentro presídio é uma inverdade da família. Durante o motim, ele
foi atingido por estilhaços causados pela confusão e acabou quebrando o braço.
O detento foi socorrido pelo Samu e levado para o (Hospital) Walfredo Gurgel,
retornando após ser atendido", explicou.
Rossato afirmou ainda que desde a visita de
representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RN) os presos estão
agitados. "Eles estão usando as camas para tentar quebrar as paredes e
grades das celas", contou. No momento, 12 agentes penitenciários, além de
homens do Grupo de Operações Especiais (GOE) e do Grupo de Escolta Penitenciária
(GEP) fazem a segurança do presídio. Nenhum homem da Força Nacional está no
local.
O diretor revelou ainda algumas reivindicações
dos presos, as quais criticou. "O que eles querem é Bangu", disse, em
alusão ao famoso complexo penal que recebe alguns dos presos mais perigosos do
Rio de Janeiro. Os detentos estariam pedindo ventiladores, televisores e outros
benefícios dentro das celas. Rossato afirmou que não irá ceder aos pedidos. As
visitas de familiares também estão suspensas até que a sitauação seja
normalizada.
Atualmente, o Presídio Rogério Coutinho Madruga
conta com 402 presos, o limite de sua capacidade, divididos em 52 celas.
Tribuna do Norte
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