Pegada Ecológica foi lançado nesta terça-feira (31) e o presidente da
Federação participou da cerimônia
Um estudo constatou que Natal
consome 1.9 planeta, ou seja, a pressão do consumo dos natalenses sobre os
recursos naturais disponíveis resulta em quase dois planetas. O levantamento
Pegada Ecológica foi apresentado nesta terça-feira (31) ao prefeito Carlos
Eduardo Alves e o presidente do Sistema Fecomércio, Marcelo Queiroz, foi um dos
convidados especiais entre as entidades parceira da Prefeitura da capital na
adesão ao projeto.
O estudo foi elaborado pela
WWF Brasil e diagnosticou um consumo insustentável na capital potiguar. O
projeto teve também como parceiros a secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo
(Semurb), Banco do Brasil, a Fundação Banco do Brasil, a Agência Nacional de
Águas (ANA).
O coordenador do programa
Cristiano Cegana explicou que o estudo calculou o consumo da população em cima
dos recursos disponíveis, obtendo um resultado não tão positivo. Natal consome
15% a mais em relação ao Brasil, que tem média 1.5.
“Com o lançamento do Pegada
Ecológica queremos sensibilizar a população, que, às veze, não sabe que o que
consome causa impacto negativo. Como também, orientar os órgãos municipais a
adotar políticas públicas neste sentido”,
falou Cegana.
O presidente do Sistema
Fecomércio RN, Marcelo Queiroz, garantiu que a entidade será entidade parceira
para que as sugestões oferecidas no projeto sejam praticados no âmbito
comercial.
“Vamos sugerir aos empresários
do setor de Comércio de Bens, Serviços e Turismo que adotem práticas
sustentáveis no dia-dia da empresa. Dessa forma, todos ganham. A empresa irá
diminuir custos e o meio-ambiente será um bem muito mais durável”, declarou.
O prefeito de Natal, Carlos
Eduardo Alves, reforçou que o Executivo municipal está fazendo o dever de casa,
relembrando que a construção do Parque da Cidade auxilia na preservação do meio
ambiente.
“O projeto irá, com certeza,
direcionar as nossas políticas públicas e queremos que a população natalense se
desperte para a consciência ecológica, e preserve o meio ambiente”, afirmou.
O titular da Semurb, Marcelo
Rosado, fortaleceu o discurso do prefeito e listou algumas ações para melhorar
o índice de Natal, como o transporte coletivo, aumento de áreas de ciclovia,
coleta e tratamento de esgoto, dentre outras.
A Pegada Ecológica de um país,
de uma cidade ou de uma pessoa, corresponde ao tamanho das áreas produtivas de
terra e de mar, necessárias para gerar produtos, bens e serviços que sustentam
seus estilos de vida. Quanto maior a for a pegada ecológica, mais danos
causados ao meio ambiente. O indicie da capital potiguar ficou em 1,9 hectares
de planeta, medida utilizada para balizar o consumo da população. Esse número é
15% superior à média de consumo do cidadão brasileiro e 21% a mais do que a
média de consumo do cidadão global. Com a identificação desse índice a
administração municipal irá construir políticas públicas de incentivos para que
o número da pegada ecológica de Natal se aproxime de 1.
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