Do Nominuto.com
A fusão do Partido Trabalhista
Brasileiro (PTB) com o Democratas (DEM) deve ser confirmada nos próximos meses,
mas ainda deve superar alguns obstáculos.
Na segunda-feira (6), a
executiva do DEM aprovou a união com margem folgada: 21 votos a favor contra 4.
Ontem (8), para constrangimento
dos líderes democratas, entre os quais o senador José Agripino Maia, a bancada
do PTB no Congresso Nacional rejeitou a união imediata das duas siglas.
Deputados e senadores da
legenda decidiram consultar as bases até setembro e manter os cargos que o partido ocupa no governo, como o Ministério
do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, pasta ocupada por Armando
Monteiro (PE).
A deputada federal Cristiane
Brasil (RJ), filha de Roberto Jefferson, delator do mensalão, presidente do PTB
e futura líder do partido que será resultado da fusão, se apressou para dizer
em nota que as negociações com o DEM continuam.
Segundo ela, o que houve ontem
foi apenas a apresentação de "pontos de vista" de parlamentares
contrários.
Esse é o mesmo entendimento do
deputado Benito Gama (BA), vice-presidente do PTB, ex-secretário de
Desenvolvimento Econômico do Rio Grande do Norte na gestão de Rosalba Ciarlini.
Para Benito, o processo é complexo, mas está indo bem.
A nova legenda terá cerca de
45 deputados federais.
Enrolado com o inquérito da
'Sinal fechado' no STF, José Agripino Maia abriu mão de presidir a legenda, que
manterá a sigla do PTB e terá o atual número do DEM, o 25. Ou seja, Agripino
será liderado pela filha de Roberto Jefferson, a Cristiane Brasil.
O senador potiguar foi
cogitado para ser o líder no Senado, mas Ronaldo Caiado, atual líder do DEM,
será mantido na função.
A conferir.
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