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sexta-feira, 24 de abril de 2015

Nasa une cientistas na busca por vida extraterrestre

Ilustração da Nasa resume algumas das principais linhas de pesquisa que estão sendo reunidas no projeto: a Terra como um planeta capaz de desenvolver a vida (canto inferior direito); as características do sistema solar e outros sistemas planetários (à esquerda); e a busca por planetas extrassolares na nossa galáxia (canto superior direito).
Foto: Reprodução/Nasa
A Nasa anunciou na noite desta terça-feira a criação de um “instituto virtual” que vai unir cientistas de diversas áreas em mais de dez instituições de pesquisa americana na busca por vida extraterrestre. Batizado Nexo para a Ciência de Sistemas de Exoplanetas (Nexss, na sigla em inglês), o projeto tem como objetivo aprofundar o conhecimento sobre os vários componentes do ambiente dos planetas extrassolares e como a interação com suas estrelas e outros planetas em seus sistemas podem influenciar sua capacidade de abrigar vida.

- Este esforço interdisciplinar conecta equipes de pesquisa de ponta e provê uma abordagem sintética na busca por planetas com maior potencial de apresentar sinais de vida – diz Jim Green, diretor de Ciências Planetárias da Nasa. - A caça por planetas extrassolares não é uma prioridade só para os astrônomos, ela é de profundo interesse para os cientistas planetários e climáticos também. 

O estudo de planetas extrassolares, ou exoplanetas, e a astrobiologia são campos de pesquisa relativamente recentes. Afinal, a descoberta do primeiro exoplaneta em órbita de uma estrela como o Sol, em 1995, tem apenas 20 anos. Desde então, porém, astrônomos usando diversos observatórios em terra e no espaço já confirmaram a existência de cerca de 2 mil deles dos mais diversos tamanhos e possíveis “apresentações”, desde pequenos mundos rochosos pouco menores do que a Terra a gigantes gasosos muito mais maciços que Júpiter, o maior planeta do Sistema Solar, com outros milhares de candidatos ainda aguardando confirmação. A grande maioria está em sistemas planetários múltiplos como o nosso, mas apenas alguns poucos se encontram na chamada zona habitável, a região da órbita de suas estrelas onde teoricamente não estão nem perto nem longe demais dela de forma que sua temperatura possa permitir a presença de água em estado líquido, condição considerada fundamental para o desenvolvimento e suporte à vida como conhecemos.

Mas encontrar um planeta do tamanho “certo” e na distância “certa” de sua estrela é apenas o primeiro passo na busca por possíveis organismos extraterrestres. Os cientistas ainda estão desenvolvendo maneiras de confirmar a habitabilidade dos planetas extrassolares e buscar por “assinaturas” em suas atmosferas que indiquem a ocorrência de processos biológicos neles, ou seja, sinais de vida. Assim, um ponto importante do esforço é a compreensão de como a vida interage com a atmosfera, geologia, oceanos e o interior destes planetas, e como estes processos são influenciados pelas suas estrelas. E, nesta “ciência de sistemas”, os estudos sobre a própria Terra, os outros planetas do Sistema Solar, suas luas e nosso Sol se mostram fundamentais, ainda mais diante da possibilidade de outros ambientes fora da zona habitável “formal” também poderem abrigar vida, destaca explica Hiroshi Imanaka, pesquisador do Instituto Seti (sigla em inglês para “busca por inteligência extraterrestre”) e líder de uma das equipes selecionadas pela Nasa para fazer parte do projeto:


- Um dos principais impulsos da comunidade exoplanetária tem sido encontrar mundos na chamada zona habitável, a gama de distâncias da estrela onde um planeta pode ter temperaturas que permitam a existência de oceanos líquidos. Mas oceanos líquidos não são a única condição sob a qual a vida pode existir. Algumas das luas de Júpiter e Saturno são exemplos de lugares que não estão nas convencionais zonas habitáveis mas, ainda assim, podem ser habitados. Queremos dar mais passos adiante na caracterização dos ambientes habitáveis que estão além do Sistema Solar.

O Globo

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