O governador Robinson Faria (PSD) garantiu que
a sua gestão iria expulsar os criminosos do Rio Grande do Norte e devolver a
paz ao cidadão de bem.
Promessa feita em palanque, mas que não se
traduz em projeto de governo, uma vez que a violência só cresce no Estado e o
governo pouco tempo feito, de forma eficaz, para inibir a escalada da
criminalidade.
A prova disso está nos números da violência,
com Mossoró sendo a cidade mais castigada, onde o crime avança e a polícia não
tem controle, apesar do esforço das polícias Militar e Civil, e até da Guarda
Municipal, que foi transformada em polícia, trocando a função de proteger o
patrimônio público para a repressão nas ruas.
No feriadão da Semana Santa, contando os
homicídios a partir da sexta-feira (3), foram registradas cinco mortes
violentas na cidade.
As vítimas foram:
1 - Victor Luiz dos Santos de 22 anos de idade,
morto a facadas, no bairro Barrocas.
2 - Jonas da Costa Monteiro, 42 anos de idade,
morto com cinco disparos de arma de fogo tipo pistola 9m, no bairro Santo
Antônio.
3 - Erielton Gomes da Silva Pinheiro, 18 anos
de idade, morto a tiros, no bairro Barrocas.
4 - José Welder Felipe da Silva
"Wendel" de 32 anos de idade, morto a tiros, no bairro Três Vinténs.
5 – Um homem, ainda não identificado, foi
assassinato a tiros, na Praça Bento Praxedes, em pleno Centro de Mossoró.
Com as mortas violentas registradas de
sexta-feira a domingo (5), Mossoró chegou a 45 homicídios em apenas 95 dias de
2015, que corresponde a uma média de uma morte a cada 72 horas.
O sentimento da população mossoroense é de
completa intranquilidade, uma vez que além da “matança”, os assaltos ocorrem
todo momento. As pessoas evitam sair de casa ou até mesmo sentar na calçada,
pois sabem que estão correndo risco de vida.
É crise na segurança pública não é de hoje, mas
a violência só fez crescer nos últimos três meses.
Para piorar, o sistema prisional do Rio Grande
do Norte explodiu no mês de março, com motim em todos os presídios do estado,
além dos ataques nas ruas, com ordens partindo de grupos criminosos alojados
nos presídios.
A crise assustou o governador Robinson Faria,
que decretou estado de calamidade no sistema prisional e pediu socorro ao
Governo Federal, que enviou a Força Nacional para restabelecer a ordem no
sistema prisional.
De Fato
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