Foi difícil, foi sofrido, foi com a cara do
Atlético-MG. Foi como o torcedor atleticano está acostumado nos últimos.
Acostumado com títulos, mas sempre com doses cavalares de tensão, apreensão e
euforia. E com um roteiro que ninguém, ou melhor, apenas Levir Culpi
acreditava. O treinador colocou Jô em campo, o atacante que não marcava há mais
de um ano. E foi dele o gol do título na vitória por 2 a 1.
Aos 32 minutos o centroavante completou o
cruzamento de Luan e fez a grande torcida do Atlético no Dilzon Melo explodir
de alegria. O gol do título saiu em um momento em que a torcida da Caldense já
festejava e os atleticanos estavam incrédulos, não acreditando que o time
estava perdendo o título do Mineiro para uma equipe do interior. Mas o futebol
e seus enredos tornaram Jô um herói improvável. Eram mais de 30 jogos sem
marcar, mas a quebra do jejum aconteceu diante de uma torcida que jamais
abandonou seu artilheiro.
Fases do jogo: O Atlético precisa vencer para
ser campeão, mas quem levou mais perigo ao gol adversário foi a Caldense.
Apesar de jogar pelo empate, o time de Poços de Caldas criou boas oportunidades
e esteve muito perto de abrir o placar. A bola de Tiago Azulão na trave, aos 29
minutos foi o grande lance da etapa inicial.
É verdade que o Atlético também levou algum
perigo, mas assim como aconteceu no segundo tempo do empate sem gols no
Mineirão, o goleiro Rodrigo, da Caldense, não precisou fazer uma defesa difícil
sequer. As melhores oportunidades foram com Leonardo Silva, Dátolo e Luan, mas
todos finalizaram para fora.
Sem conseguir marcar um gol na Caldense em
cinco tempos, o técnico Levir Culpi fez duas alterações e o Atlético voltou bem
diferente no segundo tempo. Logo no primeiro minuto o meia Giovanni Augusto
encobriu o goleiro Rodrigo, mas a bola saiu. A outra alteração foi a entrada de
Thiago Ribeiro. E foi do atacante o gol do Atlético, aos 10 minutos.
A desvantagem no placar e a festa atleticana
duraram apenas quatro minutos. O centroavante Luiz Eduardo empatou aos 14
minutos, depois de o goleiro Victor rebater mal a cobrança de falta de Rafael
Estevam.
Nos minutos finais da partida, Levir Culpi
optou por colocar Jô na vaga de Douglas Santos. Com dois centroavantes em
campo, o Galo tornou-se um time mais ofensivo. E o atacante desencantou após um
ano sem marcar. Ele aproveitou cruzamento de Luan e marcou com a coxa esquerda.
UOL Esportes
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