A Delegacia de Homicídios (Dehom) será a
responsável por investigar o caso do estudante Máximo Augusto, que foi
encontrado morto entre São Gonçalo do Amarante e Macaíba, na Região
Metropolitana de Natal. O anúncio foi feito no final da manhã desta
segunda-feira (4), pela Delegacia Geral de Polícia Civil (Degepol).
Inicialmente, o caso seria investigado pela Delegacia de São Gonçalo do
Amarante, local onde o corpo foi encontrado.
A existência de dúvida sobre o
local exato do crime ou se serviu apenas para ocultar o cadáver gerou a mudança
no comando da investigação. O delegado titular da Dehom, Fábio Rogério, recebeu
o inquérito na manhã desta segunda-feira (4) e estudará o caso Máximo Augusto
para depois pedir depoimento de familiares e amigos.
“Recebi o inquérito neste
exato momento, pois o caso foi registrado no Plantão da Dehom e aconteceu no
feriado. Nós estamos querendo pegar o suspeito o mais rápido possível”, afirmou
o delegado.
Máximo Augusto de Medeiros, de
23 anos, havia saído na véspera do feriado do Dia do Trabalho com os amigos
numa boate no bairro de Ponta Negra. Em seguida, ele foi para uma outra casa
noturna também na zona Sul da capital potiguar com o próprio carro. Na
madrugada, Máximo partiu desta segunda boate acompanhado de uma pessoa portando
um capacete sobre o punho. Percebendo algo estranho, o segurança chegou a
questionar se estava tudo bem com o rapaz.
Uma das primeiras ações da
delegacia foi ter localizado um motel onde Máximo e o principal suspeito do
crime teriam entrado, que fica próximo da boate onde a vítima teria sido vista
pela última vez. A Dehom conseguiu pegar as imagens do circuito interno para
tentar localizar quem estava acompanhando o estudante.
Após dois dias de campanha dos
familiares nas redes sociais, o corpo do rapaz foi localizado. Entretanto, o
automóvel, do modelo Palio e de cor branca, não apareceu.
O enterro de Máximo aconteceu
na manhã desta segunda-feira (4), no Cemitério de Nova Descoberta. O jovem de
23 anos deixou os pais e duas irmãs. A data de sua morte coincidiu com uma
outra tragédia, quando uma irmã morreu em um acidente automobilístico ao
caminho do aniversário dela há 19 anos.
Entenda o caso
30 de abril: O estudante de
Administração vai a boate em Ponta Negra;
1 de maio: Máximo sai da
primeira boate e segue para outra, em Candelária, zona Sul de Natal;
Às 4 horas da manhã, ele sai
acompanhado de um rapaz de 1,70m
portando um capacete. Segurança chegou a questionar se estava tudo bem e
o estudante respondeu que sim.
2 de maio: Familiares procuram
o Máximo a partir das redes sociais.
3 de maio: Corpo é encontrado
num terreno baldio na Estrada do Arisco, no Distrito Jacobina, que fica entre
Macaíba e São Gonçalo do Amarante.
Portal no Ar
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