Reunião aconteceu na manhã desta quarta-feira na sede do Ciosp
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O Rio Grande do Norte registrou uma queda no
número de crimes cometidos nos primeiros quatro meses do ano. Segundo dados
do Relatório Info-Estatístico Analítico
de Ocorrências e Ações, apresentado hoje (13) pela Coordenadoria de Informações
Estatísticas e Análises Criminal (Coine) na reunião da Câmara Técnica de
Mapeamento dos Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI), houve queda no
número de roubos, lesões corporais e homicídios.
De acordo com o documento, no primeiro
quadrimestre foram 790 roubos a menos, se comparado ao mesmo período de 2014, o
que representa um percentual de 14,98%. Os casos de lesões corporais caíram
8,73%, enquanto os registros de homicídios foram 10,47 menores.
De acordo com Marcos Dionísio Caldas,
presidente do Conselho Estadual de Direitos Humanos (RN), o modelo de
monitoramento de crimes adotado no RN, em 2015, é um exemplo a ser seguido no
Brasil. Segundo ele, a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) já
anunciou que adotará o modelo da Câmara Temática do RN, em outros estados, para
referenciar os dados nacionais.
“Pela primeira vez na história não há dúvidas
na quantificação de crimes no RN. Alcançamos um bom resultado no primeiro
quadrimestre e já estamos servindo de exemplo para o Brasil. Estudos mostram
que a atuação da Segurança no RN pode melhorar, ainda mais, quando forem
executados os convênios previstos do Brasil Mais Seguro e RN Sustentável, bem
como o projeto das Áreas Integradas que visam uma aproximação ainda maior com a
população”, disse Marcos Dionísio.
Segundo o Coordenador de Informações
Estatísticas e Análises Criminais da Sesed, Ivênio Hermes, a integração das
Policias Militar e Civil e a comunidade motivaram as reduções do primeiro
quadrimestre.
“É preciso reconhecer o trabalho mais ostensivo
das policiais nas ruas. A ação mais presente dos policiais tem sido o principal
causador da redução da violência. Há cinco anos, os índices de criminalidade
estavam aumentando e, desta vez, registramos uma significativa queda. Se a
gente coloca essa redução em dados sensíveis, afirmamos que dezenas de famílias
deixaram de chorar por seus entes e mais vidas foram poupadas”, destaca Ivenio
Hermes.
Tribuna do Norte
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