O Santos é o campeão paulista de 2015. Em um
jogo eletrizante na Vila Belmiro, o alvinegro derrotou o Palmeiras por 2 a 1 e
levou a melhor na disputa por pênaltis, com vitória por 4 a 2.
No duelo entre Valdivia e Robinho, ambos
tiverem seus momentos e deram assistências para gols. O santista ainda
infernizou a defesa adversária com dribles. O Palmeiras começou mal a partida,
dando muitos espaços e chegando pouco ao ataque. Depois, cresceu no intervalo,
mas jogou os minutos finais na defesa, com um jogador a menos. Na disputa por
pênaltis, prevaleceu a força santista.
De volta ao Santos pela terceira vez, Robinho
foi o grande nome da campanha e também na final da Vila Belmiro. Ele deu assistência
para o gol marcado por David Braz. Ricardo Oliveira, artilheiro da competição,
anotou o segundo. Lucas diminuiu para o Palmeiras, que vacilou nos pênaltis.
A conquista coroa uma campanha surpreendente,
de uma equipe que não era apontada como favorita. Apesar dos muitos problemas
financeiros que assolam o a Vila, o Santos deu a volta por cima e conseguiu
levantar o troféu pela quarta vez em seis anos. Agora, são 21 títulos estaduais
dos santistas.
Quente também estavam os ânimos: em menos de
dez minutos, Valdivia e Dudu já tinham recebido cartão amarelo por entradas
duras. Ricardo Oliveira, pouco depois, teve outra chance, mas o chute passou à
direita do gol alviverde. Pressão do Santos.
Com dificuldades para ir ao ataque, o alviverde
continuou passando sufoco. Robinho apareceu outra vez, depois de um bom passe
em profundidade de Ricardo Oliveira, mas, outra vez, parou em Prass. Geuvânio
também teve chance no bombardeio santista.
Foi uma questão de tempo para que a defesa
palmeirense cedesse: aos 30 minutos, Valencia alçou na área, Robinho ajeitou e
David Braz, sem goleiro, fez 1 a 0, incendiando a torcida na Vila Belmiro.
Ainda antes do intervalo, Ricardo Oliveira dividiu com Vitor Hugo na
intermediária, invadiu a área e marcou o segundo.
Um desentendimento entre Dudu e Geuvânio causou
a expulsão dos dois – o árbitro Guilherme Ceretta de Lima foi rigoroso. Depois
de um primeiro tempo horrível, o Palmeiras foi para o vestiário correndo sério
risco de perder o título.
Para tentar evitar o desastre, Oswaldo de
Oliveira lançou Cleiton Xavier na segunda etapa. As coisas melhoraram um pouco:
Rafael Marques, de cabeça, forçou Vladimir a uma grande defesa. Zé Roberto, em
um bonito chute de longe, voltou a fazer o goleiro trabalhar.
A pequena pressão deu resultado, e aos 19
minutos, Lucas aproveitou um bonito passe de Valdivia, cortou para o meio
dentro da área e diminuiu.2 a 1, placar que levaria a partida para os pênaltis.
O alviverde ainda teve Victor Ramos expulso no finalzinho da partida e um gol
de Amaral, impedido, bem anulado.
O melhor: Robinho (Santos). Fez toda a
diferença. Habilidoso como de costume, infernizou a defesa palmeirense caindo
pelos dois lados. Acabou dando passe para os dois gols da equipe no primeiro
tempo.
O pior: Dudu (Palmeiras). Durante o tempo que
esteve em campo, não fez praticamente nada de produtivo. Nervoso, acabou
levando um cartão amarelo logo nos primeiros cinco minutos. Depois, foi
expulso ainda no primeiro tempo.
Toque dos técnicos: nem Oswaldo de Oliveira nem
Marcelo Fernandes saíram muito do esperado, mantendo esquemas bastante
parecidos com os do primeiro jogo da final. A diferença de postura das duas
equipes, porém, foi claríssima: o Santos entrou disposto a pressionar desde o
primeiro minuto e reverter a derrota sofrida no Allianz Parque; o Palmeiras,
perdido, dando espaço na marcação e com dificuldades para chegar ao ataque.
UOL
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