A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap)
realizou entrevista coletiva no início da tarde de hoje (13) para esclarecer à
população sobre os casos de meningite ocorridos no Rio Grande do Norte.
O secretário de saúde do estado, José Ricardo
Lagreca, foi enfático ao informar que o RN não vive um surto da doença. Na
ocasião, foi informado que os dez casos registrados neste ano estão dentro da
normalidade para o período. “Estamos reunidos para informar que não há surto de
meningite. A meningite é uma doença endêmica e nessa época do ano, mais
chuvosa, exatamente nesse período que os casos ocorrem. Portanto é uma situação
esperada para toda a vigilância epidemiológica, ela já sabe que isso existe
nessa época chuvosa do ano”, declarou.
Para Lagreca, o fato dos registros terem
ocorridos em cidades distintas colabora para comprovar que não existe um surto
epidemiológico. “Os municípios diferentes dos casos exatamente descaracteriza a
existência do surto. São municípios diferentes, ele não se concentra num local
só, o que caracterizaria o surto. As áreas são distintas”, explicou o
secretário.
A coordenadora de promoção à saúde da Sesap,
Cláudia Frederico, informou ainda que a
comunicação dos casos é obrigatória, conforme determinação da vigilância
sanitária. “Não tem surto aqui e em nenhum lugar do Brasil. Jamais a secretária
de saúde iria esconder esse caso, se tivesse. Porque é obrigação nossa, do
ponto de vista sanitário, cuidar dessas pessoas e orientar. Então, uma vez
identificado o surto a gente tem a obrigação e o desejo de avisar o mais rápido
possível justamente para alerta e solicitar a colaboração de todos”.
Apesar de não existir surto, medidas de
controle foram tomadas
De acordo com a subcoordenadora de Vigilância
Epidemiológica da Sesap, Kristiane Fialho, as medidas de controle estão sendo
tomadas, que incluem assistência médica, hospitalização imediata, com ênfase no
diagnóstico precoce e tratamento adequado, além do monitoramento dos casos,
investigação e exames laboratoriais. “As medidas que tem que ser tomadas estão
sendo realizadas de forma eficaz. Nós temos uma vacinação com criança de até
dois anos. As pessoas precisam procurar as unidades para vacinar. Existe a
vacina no calendário e as pessoas que procuram assistência já está se entrando
com o tratamento e a profilaxia dos comunicantes, as pessoas que tem contato
direto. Então, as medidas são eficazes. É o que chamamos de barreira
sanitária”, orienta.
No Minuto
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