A Polícia Civil elucidou a morte do marceneiro
José Antônio Soares da Silva, que estava desaparecido desde o dia 25 de abril e
teve o corpo encontrado ontem (5), no leito do rio Ceará-Mirim. Dois homens em
uma motocicleta cometeram o crime com o objetivo de roubar a moto do
marceneiro, que voltava do trabalho para casa. Um dos suspeitos confessou o
delito.
Desde a manhã de ontem (5), a Polícia Civil
fazia diligências em busca do corpo do marceneiro nas proximidades de onde ele
havia sido visto pela última vez. No período da tarde, no entanto, três homens
armados fizeram um arrastão em um micro-ônibus em São Gonçalo do Amarante,
levando o veículo com os passageiros para a zona rural da cidade e roubando
todos os pertences dos que estavam na van. Dos três criminosos, dois tinham
participação na morte do marceneiro José Antônio Soares.
Dois homens foram presos suspeitos de matar o marceneiro |
Após o crime, a polícia realizou diligências em
busca dos criminosos. A própria população encontrou e rendeu um dos bandidos,
que foi espancado e quase linchado pelos populares. Outro foi detido pela
Polícia Militar, enquanto o terceiro ainda está foragido. Os dois presos foram
levados para a delegacia de Plantão da Zona Norte, onde confessaram diversos
crimes.
Segundo o depoimento de Danilo Felipe Borba
Teixeira, de 18 anos, ele e Sebastião Lourenço de Souza Júnior, de 22 anos,
roubaram uma motocicleta no município de Ielmo Marinho e, em seguida, foram até
a BR-406, no caminho entre São Gonçalo e Ceará-Mirim. Lá, os criminosos,
armados com uma espingarda calibre 28 com cano serrado, abordaram José Antônio
e anunciaram o assalto. De acordo com Danilo Borba, o marceneiro foi levado até
o canavial e morto.
Ainda segundo o suspeito, a motocicleta roubada
do marceneiro foi levada até o distrito de Massaranduba, em Ceará-Mirim, e
vendida a uma pessoa ainda não identificada. Pelo roubo, cada um dos criminosos
levou R$ 350.
Os dois suspeitos estão presos, à disposição da
Justiça, e o flagrante foi encaminhado para a delegacia de São Gonçalo do
Amarante.
Tribuna do Norte
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