Se a Argentina devia ao público uma atuação de
gala, essa conta está paga. Com um show de Lionel Messi, que teve em Pastore e
Di Maria seus coadjuvantes de luxo, os vice-campeões do mundo enfiaram 6 a 1 no
Paraguai e estão na final da Copa América, a uma vitória do fim de um jejum de
22 anos sem títulos.
A vaga na final premia uma equipe que foi
correta ao longo da competição, mas soube brilhar na hora certa. Depois de uma
primeira fase quase burocrática e uma disputa sofrida contra a Colômbia, a
Argentina brilhou com Messi de garçom e terá o Chile como rival na decisão do
próximo sábado.
É mais uma chance de título para uma geração
brilhante que nunca venceu. Apesar de contar com o talento de Messi, Di Maria,
Mascherano e outros, a Argentina não é campeã de nada no futebol profissional
desde a Copa América de 1993. Desde então, parou no Brasil em duas finais de
Copa América (2004 e 2007) e em uma Copa das Confederações (2005). No ano
passado, perdeu a Copa do Mundo na prorrogação para a Alemanha.
E agora, ao contrário do que aconteceu no
Brasil em 2014, a Argentina avança com Messi inspirado. Nesta terça, o camisa
10 armou o jogo, abriu espaços, deu caneta e participou de quatro dos seis gols
de seu time, marcados por Rojo, Pastore, Di Maria (duas vezes), Aguero e
Higuain – Barrios descontou.
UOL Esportes
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