Depois de meses de antecipação, a chinesa
Xiaomi finalmente chegou ao Brasil. Em evento realizado em São Paulo nesta
terça-feira, 30, a empresa pode falar pela primeira vez abertamente sobre suas
estratégias para o mercado nacional.
A companhia, que mesmo atuando em poucos
mercados já é uma das principais fabricantes do mundo, revelou que o primeiro
aparelho e trará o Redmi 2 para o Brasil. O aparelho é um intermediário que vem
para disputar mercado com smartphones como o Moto G, o Zenfone 5 e o Lumia 730.
O modelo chega ao país custando R$ 500.
O modelo conta com um system-on-chip Snapdragon
410 quad-core no clock de 1,2 GHz e 1 GB de memória RAM, o que o credencia como
tantos outros smartphones intermediários. Seu diferencial é o tamanho de tela:
4,7 polegadas com resolução HD. Ele também possui uma câmera traseira de 8
megapixels e uma frontal de 2 megapixels. Ele também conta com 8 GB de
armazenamento interno com slot para cartão microSD de até 32 GB e bateria de
2265 mAh.
O aparelho possui capacidade para dois chips,
com a diferença de suportar conectividade 4G em ambas as entradas ao mesmo
tempo. O recurso é uma novidade no mercado nacional.
Para quem não conhece, a empresa se destaca
também pela MIUI, sua customização do Android, que lembra muito mais o iOS. O
software se destaca dos demais por ser o que a companhia chama de “sistema
operacional vivo”, já que recebe atualizações semanais.
Como é tradicional da empresa, a principal
plataforma de distribuição será o próprio site da empresa. No exterior, a
Xiaomi é famosa pelas ofertas relâmpago, nas quais são movidas grandes
quantidades de seus aparelhos em pouquíssimo tempo. No entanto, a empresa
também deve vender seus produtos no varejo.
Os aparelhos estão sendo fabricados na Foxconn,
em Jundiaí. Os primeiros aparelhos fabricados nacionalmente ainda estão saindo
da linha de montagem, por isso a Xiaomi importou um pequeno lote para ser
vendido no Brasil enquanto.
O início das vendas acontecerá no dia 7 de
julho, mas a empresa pede que os interessados se cadastrem no site oficial para
as vendas.
Outros produtos
A Xiaomi também anunciou a chegada da Mi Band,
a pulseira inteligente da empresa, voltada para prática de exercícios e
monitoramento de suas atividades cotidianas, que será vendido a R$ 95. A
chinesa promete que sua bateria dura pelo menos 30 dias.
A pulseira é a prova d’água e também serve como
autenticação do usuário. Isso significa que você pode desbloquear a tela do seu
smartphone sem precisar colocar uma senha.
Também foi apresentado o Mi Power Bank, uma
bateria externa de 10.400 mAh, que pode carregar até 3 vezes o Redmi 2. O
aparelho chega ao mercado por R$ 100.
Olhar Digital UOL
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