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quarta-feira, 1 de julho de 2015

Aeroporto Aluízio Alves terá centro internacional dos Correios

Basta uma assinatura da nova direção da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (Correios) para a instalação de um centro de cargas da estatal no Aeroporto de Aluízio Alves se confirmar. O projeto está na vice-presidência de Logística, com os estudos concluídos e passa apenas por ajustes, segundo o diretor regional da empresa no Rio Grande do Norte, José Alberto Brito. A perspectiva é que o armazém de 13 mil metros quadrados já esteja operando no segundo semestre de 2016.

Este será o quarto Centro de Tratamento Internacional (CTI) em todo o país. Atualmente, de acordo com o diretor, os armazéns da empresa em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba são responsáveis pela distribuição de cargas no Brasil inteiro. O objetivo do investimento é que o equipamento novo possa desconcentrar a atividade e servir para a distribuição de cargas nas regiões Nordeste, Norte e Centro Oeste do país. Quando estiver em operação total, o espaço terá capacidade para armazenar 40 mil encomendas por dia. Somente para fiscalizar toda a demanda, a Receita Federal precisará de mais de 25 fiscais, de acordo com Brito. 

“Como existe uma grande concentração de carga, o que é que foi analisado? Que teria que ter um armazém fora daquele eixo”, explicou. “Ao invés das encomendas chegarem lá e subirem para o Norte/ Nordeste, elas entram por aqui, mais próximo dos Estados Unidos e Europa. A gente tem toda a estrutura no Aeroporto de São Gonçalo. Por exemplo: é o único aeroporto do Brasil que opera o A380 que é o maior cargueiro do mundo”, explicou.

Brito ainda detalhou que o dono da empresa chinesa AliExpress manifestou interesse em ter um armazém fora do eixo Sul/ Sudeste devido à saturação. O projeto veio ao encontro da proposta dos Correios. Somente esta empresa poderá desembarcar dez mil encomendas por dia em Natal, sem a perda em nada, nos outros centros.

O valor do investimento não foi divulgado. Isso porque a construção deverá ser de responsabilidade da Inframérica, à qual os Correios irão alugar a estrutura. A estimativa do diretor é que o centro gere 100 empregos diretos somente no armazém, sendo que a mão de obra também será de responsabilidade da empresa administradora do terminal. Os coordenadores são dos próprios Correios. “Isso é definitivo. Uma vez esse armazém instalado aqui, não teria volta”, pontua José Alberto. Na visão dele, as cargas que chegarão aqui, com destino ao Centro Oeste, Norte e Nordeste viabilizariam o armazém em Natal.

Ainda segundo o diretor dos Correios, o novo centro pode tornar o Estado um grande exportador. “Nós estamos com uma oportunidade de câmbio boa e teremos uma oportunidade de transporte mais barato”, avalia. Ele explica que, quando um avião pousar no aeroporto de São Gonçalo do Amarante, o custo operacional já estará praticamente pago. Então a aeronave que voltar para a Europa, para os EUA, ou para a Ásia, saindo RN, terá um custo mais barato para levar produtos daqui. “Seremos um vetor, um estímulo à exportação no Rio Grande do Norte. É possível fazer do RN um grande exportador”, defendeu.  

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