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quinta-feira, 9 de julho de 2015

Desemprego sobe a 8,1% e atinge maior índice em três anos

A taxa de desemprego medida pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua ficou em 8,1% no trimestre até maio, o que representa aumento em relação a igual período de 2014, quando estava em 7,0%, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com o resultado, a taxa de desocupação atingiu o maior patamar da série histórica da Pnad Contínua. A pesquisa começou a ser apurada em janeiro de 2012.

O IBGE apresenta o cálculo em trimestre móvel, pois a metodologia de coleta e cálculo da pesquisa impede isolar os dados apenas de um mês. 
Para o trimestre encerrado em maio deste ano, a renda média real do trabalhador foi de R$ 1.863,00. O valor é 0,4% menor do que em igual período de 2014. Já a massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 166,1 bilhões no período, estabilidade (0 00%) na mesma base de comparação.

Desempregados
A busca por trabalho aumentou em todo o País, mas as vagas geradas em um ano não deram conta da demanda. Com isso, o número de desocupados atingiu 8,157 milhões de pessoas no trimestre até maio de 2015, o maior valor já observado na série histórica da (Pnad) Contínua.

Em relação ao trimestre até maio de 2014, esse contingente foi engrossado por 1,269 milhão de brasileiros, uma alta de 18,4%. O resultado foi o aumento da taxa de desemprego para 8,1% no trimestre até maio deste ano, o maior patamar da série, iniciada em janeiro de 2012.

A população ocupada, por sua vez, também cresceu, mas num ritmo menor do que vinha sendo observado. A alta foi de 0,3% no trimestre até maio deste ano em relação a igual período de 2014, o que significou a criação de 297 mil vagas em todo o Brasil.

Ao todo, 1,566 milhão de pessoas passaram a procurar emprego no período de um ano, o que levou ao crescimento de 1,6% na população dentro da força de trabalho - ou seja, que trabalha ou busca uma vaga - na comparação com o trimestre até maio do ano passado.

Por outro lado, o número de inativos também cresceu, embora o ritmo seja menos intenso do que em trimestres anteriores. A alta foi de 1,4%, o que representou aumento de 864 mil pessoas na população fora da força de trabalho.

O IBGE apresenta o cálculo em trimestre móvel, pois a metodologia de coleta e cálculo da pesquisa impede isolar os dados apenas de um mês. Na comparação com três trimestres móveis anteriores (ou seja, com os três meses até fevereiro deste ano), a população inativa já apresenta retração. A queda foi de 0,5%, ou 307 mil pessoas a menos.

Enquanto isso, a população ativa cresceu 0,6% neste confronto (+555 mil pessoas). Só que não houve geração de vagas, pelo contrário. O mercado de trabalho fechou 201 mil postos de trabalho. Com isso, a fila do desemprego aumentou em 756 mil pessoas no trimestre até maio em relação ao trimestre até fevereiro - uma alta de 10,2% no período, segundo o IBGE.

Estadão Conteúdo

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