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sábado, 18 de julho de 2015

Quase 10 mil foram demitidos no primeiro semestre do ano no RN

Dias, ministro do Trabalho e Emprego: Tendência de melhora
Foto: José Cruz
O Brasil fechou 111.199 postos de trabalho com carteira assinada em junho, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O resultado é o menor para meses de junho registrado desde 1992. No primeiro semestre, houve perda de 345.417 postos de trabalho - o pior resultado para o período desde 2002. E os maus ventos também sopraram no Rio Grande do Norte. Só no estado, 9.764 trabalhadores perderam o emprego entre janeiro e junho. Apenas no sexto mês do ano, houve 2.188 demissões a mais do que contratações, impulsionadas, principalmente, por cortes na construção civil e na indústria.

Um levantamento divulgado esta semana pelo Sebrae RN, com  base em dados do Caged até maio, mostra que o quadro já estava ruim. O saldo registrado até então estava negativo em 7.736 vagas. “A indústria  vem liderando diante do desaquecimento da economia, falta de investimento por parte do governo Federal. Então, se começa a fazer o enxugamento das empresas na tentativa de mantê-las. E esse enxugamento passa por demissão”, disse o presidente da Federação das Indústrias do RN, Amaro Sales, em entrevista ao site Tribuna do Norte nesta semana. 
Brasil
Analistas preveem melhorias no mercado de trabalho só em 2016, mas o ministro do Trabalho, Manoel Dias, demonstra otimismo.

“Apesar de ser mais um mês negativo, já podemos notar uma redução no ritmo das demissões. Isso será potencializado com a entrada do Programa de Proteção ao Emprego (PPE), com a consolidação das medidas do ajuste fiscal e de investimentos como os previstos no Programa de Investimento em Logística (PIL), além do FGTS, que vai continuar financiamento setores fundamentais como o da Construção Civil”, afirmou, ao comentar o desempenho do mercado nacional, em junho.

No Brasil, o saldo negativo no mês passado resultou da diferença entre admissões (1.453.335) e demissões de trabalhadores (1.564.534) e foi inferior ao do mês anterior. Em maio, tinham sido fechadas 115.599 vagas com carteira assinada.

A agricultura foi o único setor que contratou mais do que demitiu, no país, no mês de junho. O setor também teve saldo positivo no RN. No primeiro semestre, porém, demitiu mais do que contratou.   

Apenas o Centro-Oeste registou aumento de empregos em junho – considerando todas as atividades econômicas - com abertura de 3.508 vagas. A Região Sudeste fechou 57.294 postos de trabalho; o Sul, 30.828; o Nordeste, 18.589; e o Norte, 7.996.

Entre os estados, São Paulo foi o que teve o pior desempenho, com o fechamento de 52,3 mil vagas, seguido pelo Rio Grande do Sul, pelo Paraná e por Santa Catarina. Por outro lado, Minas Gerais, Mato Grosso, o Maranhão, Goiás, o Ceará e o Acre tiveram resultado positivo.

O emprego no RN - Dados de junho e do semestre

Em Junho
2.188 trabalhadores demitidos a mais do que contratados. Foi o pior resultado para o mês desde o ano 2003. Nesse período, apenas 2003 (-466) e 2014 (-567) também registraram saldos negativos.

Quem demitiu* mais
- Construção Civil: 815
- Indústria de Transformação: 684
- Serviços: 542
- Comércio: 420
- Serviços Industriais de Utilidade Pública (SIUP): 30

Quem contratou* mais
- Agropecuária: 231
- Administração Pública: 38
- Extrativa Mineral: 34

*Saldo calculado a partir da diferença entre as contratação e as demissões

No primeiro semestre
9.764 foi o total de postos de trabalho fechados no estado, primeiro semestre deste ano.

Quem demitiu mais
- Indústria de Transformação: 4.352
- Construção Civil: 2.978
- Agropecuária: 2.771
- Comércio: 1.842
- Administração Pública: 222
- Extrativa Mineral: 137

Quem contratou mais
- Serviços: 2.422
- Serviços Industriais de Utilidade Pública (SIUP): 116

Caged-MTE

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