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sexta-feira, 3 de julho de 2015

[VÍDEO] Presos de Alcaçuz ameaçam “guerra” e denunciam agressões

Em vídeo espalhado nas redes sociais, presos do pavilhão 3 da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, no município de Nísia Floresta, ameaçam de realizar uma nova rebelião na unidade prisional.

As imagens foram feitas após uma inspeção do Batalhão de Choque da Polícia Militar (BPChoque), agentes penitenciários, e Grupo de Operações Especiais (GOE) nesta quinta-feira (2). 
Em uma das imagens aparece um homem com rosto coberto e fazendo diversas ameaças diante do caos no sistema prisional. “Se eles querem guerra contra gente, eles vão ter guerra. Tudo que aconteceu na rebelião foi por conta da opressão policial. Nós estamos aqui para pagar nossa pena”, enfatizou..

Os detentos mostram imagens das munições utilizadas durante a revista e em seguida de possíveis ferimentos. “Eles ficaram jogando bomba e balas de borracha por trás da gente”, afirmou um dos apenados no vídeo. Durante a exibição, eles fizeram diversas ameaças alegando fazer uma nova rebelião caso as providências não fossem tomadas.

Procurada pela equipe do Portal no Ar, a Secretaria do Estado da Justiça e Cidadania (Sejuc) negou qualquer resquício de rebelião na unidade prisional e que as revistas acontecem rotineiramente nos quatro pavilhões de Alcaçuz. Durante a inspeção realizada nesta quinta, alguns presos ficaram insatisfeitos com a presença da equipe.

Estas atividades de inspeção promovidas pela nova diretoria ajudou a encontrar novos túneis e evitar fugas dos presos de Nísia Floresta.

Atualmente, a unidade prisional está passando por uma reforma e já foi entregue o pavilhão 4 da unidade. O pavilhão 2, local onde aconteceu a última rebelião, está passando por uma reestruturação, promovida pela Secretaria do Estado da Infraestrutura (SIN).

No dia 6 de abril, 32 apenados fugiram do Pavilhão 2. Hoje, a unidade conta com cerca de 1000 apenados nos pavilhões. A fuga foi facilitada devido as celas danificadas, resultado da rebelião realizada no mês de março. Antes das duas fugas acontecerem, o Pavilhão 2 tinha 250 apenados.

Após duas semanas, no dia 22 de abril, mais 35 presidiários escaparam no mesmo pavilhão. Os fugitivos utilizaram um túnel que foi escavado bem próximo ao utilizado na primeira fuga.

As fugas de abril fizeram com que a Sejuc, através da Coordenadoria de Administração Penitenciária (Coape), promovesse mudanças na direção de Alcaçuz. A então diretora Dinorá Simas foi transferida para a Penitenciária Raimundo Nonato, em Natal.

O diretor da unidade prisional da zona Norte da capital potiguar, Eider Brito, por sua vez, começou a comandar Alcaçuz. Em entrevista ao portalnoar.com, no dia 23 de abril, o titular da Coape, Durval Oliveira, afirmou que a troca dos diretores faz parte da política do Governo do Estado de realizar uma rotatividade na direção dos presídios do Rio Grande do Norte.


Portal no Ar

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