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quarta-feira, 19 de agosto de 2015

BB anuncia apoio ao setor automotivo com desembolso de R$ 3,1 bi até o fim do ano

O Banco do Brasil anunciou nesta quarta-feira acordos com entidades representativas do setor automotivo para apoio a fornecedores do setor, com desembolso de R$ 3,1 bilhões até o fim de 2015. O apoio do banco poderá se estender a "uma ampla gama de setores produtivos", o que poderá levar a “desembolsos da ordem de R$ 9 bilhões”, informou a instituição em comunicado à imprensa.

Somado aos R$ 5 bilhões em linhas de crédito e de capital de giro com condições especiais ao setor automotivo anunciados pela Caixa Econômica Federal nesta terça-feira, o valor de recursos a serem liberados para estimular o setor produtivo pelos dois bancos públicos pode ficar entre R$ 8,1 bilhões e R$ 14 bilhões até dezembro.

O BB, maior banco do país por ativos, afirmou ainda que a ideia é ajudar montadoras e fabricantes de peças automotivas a pagar dívidas com credores. O setor vive grave crise nas vendas, com anúncio de demissões e suspensão na produção. 

O limite máximo do BB para a exposição de sua carteira de empréstimos a conglomerados foi elevado em R$ 15 bilhões, disse o vice-presidente de controle de riscos do BB, Walter Malieni.

Os anúncios de criação das linhas especiais estão entre os motivos para as ações do setor bancário registrarem queda significativa nesta quarta-feira. Para analistas, voltaram as preocupações sobre o uso de bancos públicos para estimular a economia, elevando a percepção de ingerência política. Os temores, porém, acabam tendo efeito sobre os bancos privados, que podem se ver pressionados pelos rivais estatais. Os papéis preferenciais (PNs, sem direito a voto) do Itaú Unibanco caem 2,01% e os do Bradesco recuam 2,80%. No caso do Banco do Brasil, a queda é de 4,48%.

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As condições diferenciadas oferecidas pela Caixa poderão ser usadas por todas as empresas do setor, mas o banco promete taxas menores para os empresários que se comprometerem a não demitir.

As linhas de financiamento terão recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e do BNDES. Para quem assumir o compromisso de manter o quadro de trabalhadores atual, as taxas de juros para capital de giro e investimento serão de 0,83% ao ano com prazo de 60 meses e carência de até seis meses para início do pagamento das prestações.

Uma outra linha de crédito, com taxa de juros de 1,41% ao ano, será destinada a antecipações de contratos firmados entre fornecedores e a montadora ou sistemista. A garantia utilizada será o próprio contrato já firmado e o fornecedor poderá antecipar recursos para auxiliar na gestão do fluxo financeiro. Os prazos, conforme a Caixa, vão variar de acordo com o contrato.

A Caixa irá fornecer ainda um linha de crédito do Programa Pró-Transporte para renovação de frota, com taxas de juros máximas correspondentes à Taxa Referencial (TR) mais 9% ao ano e até 96 meses para pagar, a depender do projeto a ser financiado. O convênio prevê ainda o financiamento de máquinas e equipamentos novos e usados com taxas de 1,5% ao mês + TR. A carência é de seis meses e os prazos vão até 60 meses.


As linhas pretendem ajudar as empresas a cumprirem os compromisso de fim de ano, como, por exemplo, o pagamento do 13º salário. A Caixa, contudo, não tem o poder de obrigar as empresas a manterem os funcionários, nem como fiscalizar as firmas em relação à folha de empregados.

O Globo

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