Foto: Diário do Nordeste |
Adriana e a pequena Jade foram
mortas a tiros. Marcelo Barberena já está preso. O advogado gaúcho Marcelo Barberena
Moraes, 37 anos, foi autuado em flagrante delito, na madrugada desta
segunda-feira (24), da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), em
Fortaleza, acusado da prática de duplo homicídio triplamente qualificado. Ele é
acusado de assassinar a esposa e a filha mais nova do casal, um bebê de apenas
8 meses de vida.
O crime chocou a população da
cidade de Paracuru, no litoral Oeste do estado (a 100Km de Fortaleza). O
advogado e a esposa, Adriana Moura de Pessoa Carvalho Morais, 38, haviam ido passar
o fim de semana naquela cidade e alugaram uma casa de veraneio no bairro Campo
de Aviação. Firam comemorar o aniversário dele.
Na casa, estavam as duas
filhas do casal, além do médico gaúcho Rafael Barberena, irmão de Marcelo, a
esposa deste, Ana Carolina Villas-Boas e um filho. Pela manhã, por volta de
5h50, Rafael liga para a Polícia e afirma que a casa está sendo assaltada.
Quando PMs chegam ao local encontram os corpos de Adriana Moura e do seu bebê,
a pequena Jade Pessoa de Carvalho Moraes, 8 meses.
O advogado disse que não ouviu
nada de estranho durante a madrugada. O irmão dele afirmou ter ouvido
estampidos durante a madrugada. O crime causou revolta na população. A
residência foi isolada e os três adultos que estavam no imóvel foram detidos
para investigações e saíram de Paracuru em viaturas do Comando Tático Rural
(Cotar) e trazidos para Fortaleza, onde foram submetidos a exames na sede da
Perícia Forense do Estado (Pefoce).
Flagrante
Diante das versões
contraditórias sobre o que aconteceu no interior da residência e a descoberta
de uma arma de fogo (revólver de calibre 38) escondido em um bebê-conforto, a
diretira da DHPP< delegada Socorro Portela, decidiu autuar em flagrante o
advogado. Ela nega o crime, mas afirma que o casal estava passando por uma
crise no relacionamento. Marcelo Barbebera e a esposa vieiram de sua terra
natal, Porto Alegre (RS) morar em Fortaleza.
O casal morava no bairro Cocó.
Tinha duas filhas, uma de 9 anos e o bebê de 8 meses. Uma pista está sendo
investigada pela Polícia. Mesmo negando o crime, o advogado teria confessado a
um familiar, através de mensagem no WhatsApp que tinha cometido o duplo
homicídio. Os corpos de Adriana e da filha permanecem no necrotério da Coordenadoria
de Medicina Legal (Comel), aguardando a chegada de familiares para providenciar
a liberação e o sepultamento.
190 RN
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