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sábado, 29 de agosto de 2015

Em ‘guerra’ contra a Red Bull, Renault deve voltar à F1 com equipe própria

A “guerra” entre a Red Bull e sua fornecedora de motores, a Renault, deve se aproximar de um desfecho nos próximos dias. Cansada das críticas negativas da equipe austríaca, a montadora francesa está estudando já há alguns meses retornar à Fórmula 1 com time próprio.

Agora, a decisão deve sair. De acordo com a revista inglesa Autosport, a montadora comprará a Lotus. O negócio deve ser fechado no início da semana que vem e anunciado no GP de Monza, na Itália, cujas atividades começam na próxima quinta-feira. 

Com isso, a Renault já voltaria ao campeonato de Fórmula 1 em 2016. A revista informou também que, por 65% das ações da Lotus, a Renault pagará 65 milhões de libras, que equivalem a R$ 360 milhões.

Com o atual proprietário da Lotus, o grupo de investimentos Genii, devem ficar 25% das ações. Os outros 10% caberiam, de acordo com a revista,  ao tetracampeão de Fórmula 1 Alain Prost. O francês desempenharia na Renault a mesma função exercida por Niki Lauda na Mercedes – o austríaco é presidente não executivo e consultor da atual campeã.

Sobre os pilotos que formariam a dupla da Renault, ainda não há informações. Atualmente, estão na Lotus Romain Grosjean e Pastor Maldonado.

Se a notícia se confirmar, a Renault, que evidentemente usará motor próprio, terá de pagar indenização à Mercedes por quebra de contrato. Desde o começo do ano, a alemã é a fornecedora da Lotus.

Vale lembrar que a Renault teve equipe própria até 2011, quando a vendeu justamente para a Lotus.

E A RED BULL?
Atualmente, a Renault fornece motores à Red Bull e à sua equipe “B”, a Toro Rosso. Os dirigentes do time, porém, estão insatisfeitos com o desempenho dos propulsores franceses e, por meio da imprensa, desde o início do ano trocam farpas com a fornecedora.

O discurso da Red Bull prega que seria a Renault a única responsável pelo desempenho abaixo do esperado da equipe neste temporada. E até mesmo na passada. Isso porque, mesmo tendo ficado em segundo lugar em 2014, o time austríaco, vencedor entre 2010 e 2013, jamais ameaçou a Mercedes.

Desde o início do ano, são diversos os rumores sobre o destino da Red Bull na Fórmula 1. Inicialmente, os dirigentes ameaçaram deixar a categoria por causa das mudanças de regras que os prejudicaram. Até hoje, fazem ameaças esporádicas, embora não tão enfáticas quanto na primeira metade do ano.

Nos bastidores da categoria, rumores começaram a circular. Primeiro, falou-se na entrada da Audi na Fórmula 1 para ser fornecedora da Red Bull. A ideia, porém, parece estar descartada, já que a experiência da Honda, que ingressou este ano no campeonato, deixa claro que nenhuma montadora vai conseguir entrar na categoria já vencendo.

No desenvolvimento dos complexos motores, é necessária muita pesquisa e desenvolvimento. Assim como a Honda,a Audi entraria com grande atraso em relação à Renault, Mercedes e Ferrari.

Outro rumor apontou a entrada da Aston Martin na categoria. Na verdade, os motores seriam Mercedes, que recentemente fechou  parceria com a marca inglesa para desenvolvimento de propulsores para os carros de rua.  Nesse acordo, a alemã levou também algumas ações da fabricante de esportivos.

A ideia da Mercedes seria usar motor com assinatura própria apenas em sua equipe e, para as demais, vender os mesmos propulsores com a marca Aston Martin (leia detalhes aqui).

Chegou até a se cogitar uma parceria da Red Bull com a Ferrari. Porém, a italiana venderia à austríaco motores menos avançados do que os usados pela própria escuderia.


Então, por ora são muitos rumores e nada concreto. Talvez o GP de Monza comece a dar algumas respostas sobre o destino da Red Bull.

Estadão

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