Assassino confesso da dona de
casa Normalice de Freitas Lourenço, crime ocorrido no dia 30 de julho em
Macaíba, na Grande Natal, o pedreiro Geraldo José Amaro do Nascimento, de 41
anos, admitiu nesta quarta-feira (5) ter matado uma outra pessoa. De acordo com
o delegado Normando Feitosa, o pedreiro contou que matou com dois tiros um
vizinho para ficar com a casa dele. “O corpo, segundo o pedreiro, foi colocado
dentro de uma mala e enterrado”, afirmou o delegado.
Ainda segundo Normando, o
pedreiro disse que o crime aconteceu no dia 29 de junho no bairro Santo Antônio, que fica entre
Macaíba e São Gonçalo do Amarante. "Ele afirmou que estava negociando a
compra de uma casa com esse vizinho, que ele conhece apenas como Ricardo. No
momento em que todos os documentos de venda estavam assinados, ele matou o
homem para ficar com o dinheiro e o imóvel", explicou Normando.
No início da tarde, o delegado
levou o pedreiro ao local indicado e desenterrou o corpo. "A mala com o
cadáver dentro foi enterrada em um capinzal, próximo à residência que o pedreiro
confirmou ter tomado posse após a morte da vítima", acrescentou Normando.
O delegado ainda informou que
vai ser instaurado um novo inquérito para apurar este novo homicídio.
"Solicitaremos um novo pedido de prisão para que ele também responda por
este assassinato", concluiu.
A morte da dona de casa
Normalice de Freitas Lourenço,
de 41 anos, foi assassinada a golpes de marreta na noite de 30 de julho dentro
da casa da própria vítima, no centro de Macaíba, cidade da região Metropolitana
de Natal. A casa passava por reformas e o pedreiro estava trabalhando no local.
Os dois teriam discutido durante a manhã.
A polícia informou também que
a mulher era separada e morava com a filha, o genro e um neto. Foi a filha quem
encontrou o corpo da mãe e chamou a polícia. O corpo de Normalice estava dentro
de um dos cômodos da casa, perto de uma janela, com as mãos e pés amarrados e
enrolado em um lençol.
O delegado Normando Feitosa
acredita que a filha da vítima, Taliany Lourenço, de 22 anos, foi a mandante do
crime. Segundo ele, "a jovem ofereceu dinheiro e o carro da mãe para que o
pedreiro cometesse o crime". O valor roubado pelo pedreiro após o crime
foi de cerca de R$ 35 mil, segundo a polícia. O suspeito chegou a comprar um
carro à vista com o dinheiro no dia seguinte. O carro da dona de casa, que foi
levado, foi recuperado.
Nesta terça-feira (4), a
Justiça mandou soltar Taliany, que havia sido presa no dia 1º deste mês.
Apensar disso, Normando afirma que vai indiciá-la por homicídio qualificado por
motivo fútil, à traição - quando a vítima não tem chance de defesa - e mediante
promessa de recompensa.
G1 RN
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Reflita, analise e comente