Os presos que lideraram a
chacina na Cadeia Pública de Caraúbas, na tarde do último domingo, 16, que
resultou na morte quatro detentos e outros quatro feridos, deverão ser
transferidos para outras unidades prisionais do Rio Grande Norte, avalia a
Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejuc). O vice-diretor do presídio, André
França, informou que os líderes do movimento já foram identificados.
O motivo para os homicídios
foi uma rixa entre presos de grupos rivais. Segundo informações, um preso que
estava na área de triagem foi agredido por dois detentos que pertenciam a uma
facção criminosa rival.
Com o revide, os detentos que
pertenciam ao Primeiro Comando da Capital (PCC) invadiram o setor onde estavam
os agressores e espancaram ambos até a morte. Em seguida, o grupo ainda foi até
outra área e mataram mais dois que supostamente pertenciam ao "Sindicato
do RN", outra facção criminosa.
Morreram no confronto João
Paulo Silva Dias, 38 anos de idade, representante de vendas, natural de
Mossoró, residia na Rua Boa Esperança no Conjunto Santa Delmira em Mossoró. Ele
cumpria pena acusado de assalto na região de Apodi e estava na cadeia de
Caraúbas desde o dia 24 de dezembro de 2014.
Gledstone Clementino Araújo,
36 anos de idade, pedreiro, natural de Campo Grande no RN, residia na Rua
Tabelião João Pinheiro, na cidade de Janduis. Ele cumpria pena por assalto na
região de Lagoa de Dantas e estava na cadeia desde o dia 11 de agosto de 2014,
vindo da penitenciária de Alcaçuz.
Antônio Edigleidson Souza,
"Ceará" 27 anos de idade, desempregado, natural de Maranguape no
estado do Ceará, residia na Rua Antônio Rafael da Silva em Messias Targino. Ele
estava preso acusado de tráfico de droga na região de Patu, desde o dia 24 de
abril de 2014.
Genilson Bezerra de Oliveira,
37 anos de idade, Pintor, natural de Ipanguaçu, residia na Rua Assú na cidade
de Assú, Ele estava na Cadeia de Caraúbas desde o dia 25 de junho de 2014, onde
cumpria pena acusado de homicídio no bairro de Ponta Negra em Natal.
Os quatro detentos feridos
foram levados para o Hospital Público de Caraúbas. Dois deles sofreram
ferimentos leves e no final da tarde já estavam de volta na cadeia. Os outros
permanecem no hospital, mas segundo informações não correm riscos de morrer.
São eles:
Valdécio Henrique Câmara
Nelson Rodrigues Filho
Alexandre Felício
Francisco John Leno Sales de
Oliveira.
Atualmente, o presídio de
Caraúbas tem capacidade para 152 presos em condições normais, mas atualmente
possui 163 detentos, divididos em dois pavilhões.
De Fato
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Reflita, analise e comente