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domingo, 27 de setembro de 2015

Dilma anuncia meta de redução de 37% na emissão de gases do efeito estufa até 2025

A presidente Dilma Rousseff anunciou na manhã deste domingo na ONU a meta do Brasil para a redução da emissão de gases do efeito estufa: o objetivo é cortar em 37% até 2025 e 43% até 2030. A base são as emissões de 2005. Segundo a presidente, isso será obtido com redução do desmatamento da Amazônia, melhoria na agricultura, incentivos à energia renovável e novas formas de produção.

A promessa faz parte do pacote das ambições nacionais de combate às mudanças climáticas, chamado no jargão ambientalista de contribuições nacionalmente determinadas pretendidas, a INDC (Intended Nationally Determined Contributions). A apresentação foi feita antes da abertura oficial do debate, em seu discurso durante a plenária da Conferência das Nações Unidas para a agenda de Desenvolvimento Pós-2015, no domingo. 

No curto discurso no qual anunciou as metas climáticas do Brasil, Dilma disse que os objetivos serão alcançados com o desmatamento ilegal zero até 2030; reflorestamento ou restauração de 12 milhões de hectares; recuperação de 15 milhões de hectares de pastagens degradadas e com 5 milhões de hectares de integração lavoura-pecuária-floresta.

Na área de energia, o governo mantém o compromisso de ter 45% de fontes totais renováveis. Dilma lembrou que no mundo a média de fontes renováveis é de 13% e na OCDE, que reúne os países mais desenvolvidos do mundo, a média é de 7%. Ainda na área energética, Dilma prometeu manter 66% de fonte hídrelétrica e 23% de renováveis como solar, eólica e biomassa. A participação do etanol será de 16%.

— O Brasil é um dos poucos países em desenvolvimento a assumir uma meta absoluta de redução de emissões. Nossas metas são tão ou mais ambiciosas do que as dos países desenvolvidos. O Brasil contribui, assim, decisivamente, para que o mundo possa atender às recomendações do Painel de Mudança do Clima, que estabelece o limite máximo de 2º C de aumento de temperatura neste século— discursou Dilma.

Ao falar sobre as políticas sociais de combate à pobreza extrema a presidente disse que manterá os programas de renda do Brasil, apesar das dificuldades que o país enfrenta.

— O Brasil mesmo enfrentando dificuldades, não voltará atrás nesses avanços. O esforço para superar a pobreza tem que ser coletivo e global. Em meu país sabemos que o fim da pobreza extrema é só um começo de uma longa trajetória— disse.

O secretário-executivo do Observatório do Clima, Carlos Rittl, afirmou que embora a meta ainda esteja aquém do necessário, o Brasil apresentou uma proposta ambiciosa.


— Embora insuficiente do ponto de vista do que seria a contribuição justa do Brasil para evitar que se ultrapasse o limite de 2 graus Celsius de aquecimento neste século, a meta brasileira é uma das mais ambiciosas apresentadas até agora. A presidente Dilma demonstra, com seu anúncio, que o Brasil quer deixar o grupo de países que fazem parte do problema para integrar o grupo dos que buscam a solução— disse.

O Globo

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