Era um jogo em que a vitória
era obrigação, por vários motivos: o Flamengo vinha de três derrotas seguidas,
não podia deixar a zona de classificação para a Libertadores se afastar na
tabela na reta final do campeonato e recebia o lanterna Joinville em casa. Em
boa atuação, o rubro-negro venceu por 2 a 0, deu fim à má sequência e se mantém
na briga pelo G-4.
Foi a estreia rubro-negra como
mandante em jogos às 11h de domingo, o horário que caiu nas graças do torcedor
brasileiro. E o do Flamengo não fez por menos: foram 58.870 presentes (52.462
pagantes), fazendo uma bonita festa num Maracanã cheio. O gol do lateral
Ayrton, de falta, aos 11 do segundo tempo, trouxe o alívio aos rubro-negros, e
o de Gabriel, aos 34, completou a festa. O time chegou aos 44 pontos, e depois
da pausa no Brasileiro, enfrenta o Figueirense, em Florianópolis, no dia 14.
O início rubro-negro foi
sonolento, com toque de bola burocrático e sem conseguir penetrar na defesa do
fechado Joinville. A partir dos 20 minutos, já perto do meio-dia numa manhã de
primavera de tempo nublado no Rio, o time se acendeu, e começou a criar
sucessivas chances. As combinações de Canteros e Paulinho, pelo lado direito, e
as investidas de Jorge pela esquerda foram os responsáveis pela produção
ofensiva rubro-negra.
Éverton, aos 20, e Canteros,
aos 24, perderam duas boas chances dentro da área. Logo depois, Paulinho
desviou chute de Alan Patrick e o lateral Edson Ratinho salvou em cima da
linha. A chance mais clara ainda viria, quando o zagueiro César Martins roubou
uma bola, tabelou com Paulinho e chutou no travessão, aos 33.
A pressão fez o time merecer
aplausos do Maracanã lotado ao fim do primeiro tempo, mesmo empatando com o
lanterna. Na volta do intervalo, sem alterações, o Flamengo continuou
pressionando, e já tinha criado duas chances quando abriu o placar em cobrança
de falta perfeita de Ayrton, aos 11 minutos.
Depois do gol, o Flamengo
viveu curiosamente seu pior momento na partida. Relaxou um pouco, e viu o
Joinville ter suas únicas chances na partida. O técnico Oswaldo de Oliveira fez
as três substituições (Kayke, Gabriel e Almir entraram nos lugares de Guerrero,
Paulinho e Canteros) e o time voltou a controlar o jogo. Até definir o placar
aos 34, quando Gabriel foi lançado, dominou com o braço (irregularidade não marcada
pelo árbitro) e encobriu o goleiro Agenor para fazer 2 a 0.
O Globo
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