Desemprego aumentou de
novembro
a janeiro deste ano. (Foto: Miguel Schincariol/AFP)
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O desemprego ficou em 9,5% no
trimestre encerrado em janeiro e renovou o maior patamar da Pesquisa Nacional
por Amostra de Domicílios – Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012. Os
números foram divulgados nesta quinta-feira (24) pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE).
No mesmo período do ano
anterior, o índice havia batido 6,8%. O dado de janeiro também ficou acima do
registrado no trimestre encerrado em outubro de 2015 (9%).
Ao atingir 9,6 milhões de
pessoas, a população desocupada mostrou aumento de 6% em relação ao trimestre
anterior e de 42,3% frente ao mesmo trimestre de 2015.
Na outra ponta, a população
ocupada somou 91,7 milhões de pessoas e registrou queda de 0,7% sobre o
trimestre de agosto a outubro e de 1,1% diante do mesmo trimestre de 2015.
O número de empregados com
carteira assinada não mudou em relação ao trimestre de agosto a outubro, mas
caiu 3,6% sobre o trimestre encerrado em janeiro do ano passado.
Segundo o IBGE, a quantidade
de empregadores caiu 4% em relação ao trimestre de agosto a outubro de 2015,
mas não mudou sobre o mesmo trimestre de 2015. Com o aumento do desemprego,
cresceu o número de trabalhadores por conta própria. A alta foi de 2,8% contra
o trimestre anterior e de 6,1% frente ao mesmo trimestre do ano passado.
Na comparação com o trimestre
de agosto a outubro, caiu o número de pessoas empregadas na indústria geral
(-4,1%) e em informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias
profissionais e administrativas (-4,9%). Por outro lado, o número aumentou no
setor de construção (3,3%).
Rendimento
O rendimento médio recebido
ficou em R$ 1.939 e não variou em relação ao trimestre de agosto a outubro de
2015. Aumentaram os rendimentos dos trabalhadores por conta própria (2,4%), dos
empregados no setor público (2,1%) e dos trabalhadores domésticos (1,8%).
Em relação ao trimestre de
novembro de 2014 a janeiro de 2015, quando o rendimento caiu 2,4%, houve
diminuição dos rendimentos dos trabalhadores por conta própria (-4,1%).
G1
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