A Dívida Pública Federal (DPF)
apresentou aumento de 2,38% em março na comparação com fevereiro. De um mês
para o outro, subiu de R$ 2,819 trilhões para R$ 2,886 trilhões. Os dados foram
divulgados hoje (25), em Brasília, pelo Tesouro Nacional.
O endividamento do Tesouro
pode ocorrer por meio da oferta de títulos públicos em leilões, pela internet
(Tesouro Direto) ou pela emissão direta. Outro fator de elevação pode se dar
pela assinatura de contratos de empréstimo.
As emissões da DPF
corresponderam a R$ 52,22 bilhões, enquanto os resgates alcançaram R$ 2,61
bilhões, resultando em emissão líquida de R$ 49,61 bilhões.
A Dívida Pública Mobiliária
Federal interna (DPMFi) teve o estoque elevado em 2,81% ao passar de R$ 2,678
trilhões para R$ 2,753. A DPMFi é a dívida pública federal interna em
circulação no mercado nacional.
O motivo da elevação no mês
passado foi a emissão líquida de títulos, no valor de R$ 45,03 bilhões,
realizada pelo governo, além da apropriação de juros, no valor de R$ 30,25
bilhões.
Com relação ao estoque da
Dívida Pública Federal Externa (DPFe), houve redução de 5,70% em comparação ao
resultado do mês anterior, chegando a R$ 133,19 bilhões, equivalentes a US$
37,43 bilhões, dos quais R$ 121,01 bilhões (US$ 34 bilhões) referem-se à dívida
mobiliária (títulos) e R$ 12,18 bilhões (US$ 3,42 bilhões) à dívida contratual.
A DPFe é a dívida pública
federal existente no mercado internacional paga em outras moedas. De acordo com
o Tesouro Nacional, “a variação [da DPFe] deveu-se principalmente à valorização
do real frente a moedas que compõem o estoque da dívida externa”.
De acordo com o Plano Anual de
Financiamento (PAF), o governo estima a Dívida Pública Federal, em 2016, entre
R$ 3,1 trilhões e R$ 3,3 trilhões.
Agência Brasil
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