O dólar opera em queda nesta
quinta-feira (28), na quarta sessão seguida sem anúncio de intervenção do Banco
Central no câmbio e com investidores ainda de olho no cenário político.
Às 12h19, a moeda
norte-americana recuava 1,06%, a R$ 3,487 na venda. Veja a cotação.
Acompanhe a cotação ao lomgo
do dia:
Às 9h14, queda de 0,23%, a R$
3,5161.
Às 10h59, queda de 0,4%, a R$
3,51.
Às 11h30, queda de 0,72%, a R$
3,4986.
Na véspera, o dólar subiu
0,15%, cotado a R$ 3,5243 na venda. Na semana e no mês, a moeda acumula queda
de 1,29% e 2% sobre o real, respectivamente. No ano, há desvalorização de
10,73%.
Os investidores aguardavam
desdobramentos políticos no Brasil, à espera de nomes da equipe econômica que
deve formar o eventual governo de Michel Temer, caso o impeachment da
presidente Dilma Rousseff seja confirmado.
"O mercado já tem em
mente que o processo de impeachment vai avançar, mas vai ficar aguardando
novidades", disse à Reuters o operador da corretora Spinelli José Carlos
Amado.
Na véspera, o Comitê de
Política Monetária (Copom) do Banco Central manteve a taxa básica de juros em
14,25% e sinalizou cortes em breve. Em decisão unânime, o colegiado reconheceu
os avanços no controle da inflação, mas advertiu que a alta acumulada em 12
meses e as expectativas para a inflação ainda distantes da meta não ofereciam
espaço para flexibilização da política monetária.
Também na véspera, o Federal
Reserve, banco central dos Estados Unidos, manteve a taxa de juros e mostrou
cautela sobre possível elevação.
Nesta quinta-feira, o banco
central do Japão decidiu não expandir o estímulo monetário e manteve a taxa de
juros em -0,1%.
Na véspera, o Federal Reserve,
banco central dos Estados Unidos, manteve a taxa de juros e mostrou cautela
sobre uma possível elevação. A leitura
de que o Fed não tem pressa em elevar os juros favorece, em tese, mercados
emergentes, como o Brasil.
Na véspera, pelo terceiro
pregão consecutivo, o Banco Central não anunciou ações no mercado cambial, pelo
menos por enquanto. Desde a semana passada, o BC vem tirando o pé do
acelerador, depois de atuar intensamente no mercado sobretudo por meio de
leilões de swap cambial reverso, equivalentes à compra futura de dólares.
G1
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