Até o final do dia, o ministro
da Saúde, Marcelo Castro, deve entregar a carta de demissão para a presidenta
Dilma Rousseff. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do
ministério, antes da coletiva de lançamento da campanha de vacinação contra a
gripe. Zika e microcefalia foram problemas de saúde pública de maior destaque
durante a atuação de Castro no ministério.
Marcelo Castro é deputado
federal pelo PMDB, partido do vice-presidente Michel Temer, cuja legenda que
rompeu com o governo federal. Após o rompimento do partido com o governo, os
únicos peemedebistas que permaneceram no comando de ministérios eram Castro e
Kátia Abreu, ministra da Agricultura.
Os peemedebistas Henrique
Eduardo Alves e Mauro Lopes já haviam deixado o Ministério do Turismo e a
Secretaria de Aviação Civil, respectivamente. Celso Pansera, que é deputado
federal, deixou o comando do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação para
votar no processo de impeachment de Dilma na Câmara, e não retornou ao
ministério.
Helder Barbalho, que comandava
a Secretaria de Portos, e Eduardo Braga, o Ministério de Minas e Energia,
deixaram os cargos por se sentirem desconfortáveis com a situação do PMDB após
a abertura do processo de impeachment de Dilma, com amplo apoio do partido na
Câmara. Os dois, no entanto, haviam sinalizado que apoiariam a presidenta na
tarefa de tentar barrar o processo no Senado. Braga e o pai de Helder, Jader
Barbalho, têm mandato de senadores.
O secretário executivo, Agenor
Álvares, que foi ministro da Saúde em 2006, deve ficar interinamente no comando
ministério.
Agência Brasil
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