Advogado, deputado federal
pelo estado de São Paulo e filho de um dos políticos mais polêmicos dos últimos
tempos, Eduardo Bolsonaro esteve no Pânico desta sexta-feira (24).
Em 2014, na Câmara e em
entrevista, o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) afirmou que Maria do Rosário
(PT-RS) não merecia ser estuprada, por ser considerada feia. Rapidamente, a
afirmação do parlamentar ganhou projeção nacional e Bolsonaro foi denunciado
pela Procuradoria Geral da República por incitar a prática do estupro e por
ofender a honra de sua colega política.
Recentemente, Bolsonaro se
tornou réu pela suposta prática de apologia ao crime e por injúria. Caso seja
punido, Jair enfrentará pena de três a seis meses, mais aplicação de multa.
De acordo com Eduardo
Bolsonaro, "foi um grande mal-entendido. É uma questão de interpretação:
se ela não merece ser estuprada, há quem mereça. Ela é feia porque é contra a
maioridade penal, contra o impeachment. Se teve a campanha do estupro, se você
levanta a placa que 'eu não mereço ser estuprada', dá para interpretar que
outras mulheres mereçam".
Apesar da polêmica, Eduardo
confirmou que, caso o Supremo Tribunal Federal não considere seu pai
inelegível, "ele será candidato à presidência em 2018".
Plataforma
O discurso do terceiro filho
de Jair Bolsonaro se baseia no aumento e na manutenção da segurança pública.
Favorável à legalidade do porte de armas, Eduardo defende a posição de que a
população brasileira poderia ter acesso às armas de fogo. "É dar a chance
de defesa para as pessoas. Se entrar alguém, agora, matando todo mundo, o que a
gente faz? Liga pra Polícia?", questionou.
Mais que isso, Eduardo acha
que o País tem vivido tempos de direitos humanos, "tempos em que o
policial tem medo de apertar o gatilho, com medo de responder um processo. E se
ele não apertar, vai para o cemitério".
A solução? "A minha
proposta é: vamos mudar? Vamos flexibilizar? Vamos diminuir a maioridade penal
para 16 anos?".
Discurso de direita e
homossexualismo
Questionado sobre a sua
opinião do casamento entre pessoas do mesmo sexo, Eduardo afirma que "a
Constituição, o Estado, facilitará a união do homem e da mulher. Eu sigo a
Constituição!".
Tentando se explicar melhor,
já que sua afirmação gerou uma polêmica instantânea na bancada liderada por
Emílio Surita, o deputado acha que "a gente não pode abrir um precedente
de pessoas adeptas ao poliamor e ao sexo com árvore".
Jovem Pan FM-UOL
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