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terça-feira, 27 de setembro de 2016

Preço da energia deve subir em 2017

O preço médio da energia elétrica deverá registrar uma queda de 7% neste ano, aponta relatório divulgado nesta terça-feira (27) pelo Banco Central. Para 2017, porém, o BC estima que as contas de luz vão aumentar 7,7%.

No caso das tarifas de ônibus urbano, a previsão é de reajuste médio de 12,1% em 2016. Para o ano que vem, a alta deve ficar em 6,9%.

As estimativas estão no relatório de inflação do terceiro trimestre. Nele, o Banco Central também prevê que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, deve ficar em 7,3% neste ano. Se a estimativa se confirmar, será o segundo ano seguido com inflação acima do teto da meta perseguida pelo BC, que é de 6,5%. Em 2015, a inflação ficou em 10,67%, a maior taxa desde 2002.

Já para o Produto Interno Bruto (PIB), a autoridade monetária estima uma contração de 3,3% neste ano e uma alta de 1,3% em 2017.

Corte nos juros
Para o ano que vem, entretanto, a autoridade monetária prevê que a inflação oficial do país deve desacelerar e ficar próxima da meta central para 2017, que é de 4,5%. Essa redução nas estimativas é um indicativo de que o BC pode estar mais próximo de inciar o processo de corte dos juros básicos da economia.

Isso porque as decisões do Comitê de Política Monetária da instituição, colegiado formado por diretores e presidente do BC, são "prospectivas", ou seja, são tomadas olhando para as expectativas de inflação para os próximos meses.

Neste momento, o BC já olha o cenário de 2017 para tomar essa decisão. O mercado financeiro acredita que os juros cairão ainda neste ano, mas ainda resta uma dúvida se o corte poderá acontecer já no próximo encontro do Copom, em meados de outubro, ou na última reunião deste ano, no fim de novembro.

Com a queda do IPCA-15 em setembro, e a divulgação das novas previsões do BC, a tendência é de aumentar chances de um corte de juros já em meados do próximo mês. Atualmente, a taxa básica de juros está em 14,25% ao ano - o maior nível em dez anos.

"O Copom avalia que uma flexibilização das condições monetárias [corte nos juros] dependerá de fatores que permitam que os membros do Comitê tenham maior confiança no alcance das metas para a inflação", informou o BC no relatório de inflação.

Entre os fatores que podem permitir maior confiança no alcance das metas está o encaminhamento das reformas fiscais (PEC do teto para gastos, já enviada ao Congresso, e reforma da Previdência Social, cuja proposta ainda será divulgada).

"Há sinais positivos em relação ao encaminhamento e à apreciação das reformas fiscais. Entretanto, o processo de tramitação ainda está no início e as incertezas quanto à aprovação e à implementação dos ajustes necessários permanecem", informou o BC.

G1

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