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quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Após 11 mortes, chefes de facção em Roraima são trazidos para o RN

Presos embarcando no avião da Polícia Federal no Aeroporto Internacional de Boa Vista (Foto: Inaê Brandão/G1 RR)
Antes de serem levados ao aeroporto, detentos
passaram pelo IML (Foto: Inaê Brandão/G1 RR)
Sete presidiários identificados como chefes de uma organização criminosa que atua dentro e fora dos presídios de Roraima foram transferidos na manhã desta quinta-feira (27) para o presídio Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte.

Os presos, que são considerados de alta periculosidade, seriam os líderes da facção que em confronto com integrantes de um grupo rival assassinou dez detentos e feriu outros seis dentro da Penitenciária Agrícola de Monte Cristo, no dia 16 de outubro. No dia 21, outro detento foi morto no presídio. 

A transferência dos detentos começou às 6h15 (8h15 de Brasília), quando os presos foram levados do Centro Comando de Policiamento da Capital (CPC), onde estavam custodiados desde o início da semana.

Além dos sete presos ligados a facção criminosa, detentos da operação 'Cartas Marcadas', que investiga fraude e desvio de dinheiro na Assembleia Legislativa de Roraima e corre em segredo de Justiça, também foram transferidos, segundo policiais.

Em seguida, eles passaram pelo Instituto Médico Legal, e depois foram levados ao Aeroporto Internacional de Boa Vista Atlas Brasil Cantanhede. No local, os presos embarcaram em um avião da Polícia Federal que decolou às 8h10 (10h10 de Brasília). A ação foi conduzida por agentes do Bope, Força Tática, Giro e PF e Dicap.

A transferência dos presidiários foi determinada pela Justiça Federal e acolhida pelo juiz auxiliar da Vara de Execução Penal, Marcelo Oliveira. A decisão foi publicada no Diário da Justiça Eletrônico na quarta-feira.

Conforme a publicação, devem ser transferidos os presos Herculano Santos de Souza, Francivaldo dos Santos Calazans, Richardson Santos de Souza, Francisco Valente de Mesquita, Evaldo Lira Almeida, Ramon Michel dos Santos Darros e Wilson da Silva Lopes.

Entre os crimes cometidos pelos detentos estão homicídio, roubo, tráfico de drogas, associação criminosa e falsidade ideológica. Eles devem ficar em Mossoró por pelo menos 60 dias.

Confronto entre presos
No dia 16 de outubro, dez presos morreram e seis ficaram feridos durante um confronto entre integrantes de uma facção rival. Durante o a briga, 100 familiares de presos foram feitos reféns na unidade.

Após as mortes, o governo transferiu presos, mas no sábado (21) outro presidiário foi assassinado na penitenciária.

Na segunda-feira (24), a Delegacia Geral de Homicídios informou que 50 presos são suspeitos de envolvimento nas mortes que ocorreram na penitenciária. Todos estão sob investigação.

Na terça (25), a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da Organização dos Estados Americanos (OEA) emitiu um comunicado oficial onde condena o ocorrido na unidade e exige que o governo investigue as mortes.

G1RN

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