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terça-feira, 25 de outubro de 2016

Dólar tem menor valor em 14 meses; Bovespa opera estável

O dólar comercial abriu em queda nesta terça-feira, de 0,28%, a R$ 3,112, em linha com o mercado internacional. Na mínima, a divisa chegou a R$ 3,109, às 9h06, menor valor desde julho do ano passado. Por sua vez, o euro é vendido a R$ 3,395. Contra a moeda do bloco europeu, o real tem a maior cotação desde maio de 2015. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) oscila 0,01% no campo negativo, a 64.053 pontos. Favorecida pela disparada do minério de ferro na China, Vale tem a maior alta do pregão, de 2,6% no papel PN (preferencial, sem direito a voto) e de 2,5% na ON (ordinária, com direito a voto). A mineradora é favorecida também por notícias sobre a retomada de discussões para a venda de sua divisão de fertilizantes.

Ontem, a moeda americana recuou 1,35% na sessão, encerrando em R$ 3,121, menor valor desde julho de 2015, pressionada pelo fluxo de recursos trazido pela lei de repatriação e notícias positivas sobre a tendência da economia do país. E, para analistas, a tendência é que a divisa continue se depreciando pelos mesmos motivos que levaram à desvalorização de ontem.

— A tendência é que o dólar se mantenha próximo de R$ 3,10 — afirma Ignácio Crespo, economista da Guide Investimentos. — Além da entrada de recursos no país, a valorização do real se deve à costura mais conservadora do Banco Central, pois juros altos mantém a moeda apreciada.

No mercado internacional, o Dollar Index Spot, que compara a divisa com dez moedas globais, tem leve recuo, de 0,04%.

Na Bovespa, os investidores digerem as informações da ata do Copom (Comite de Política Econômica) do Banco Central, que credita o início do ciclo de redução dos juros ao recuo da inflação e aos esforços do governo para aprovar medidas de ajuste fiscal.

Na esteira da alta do minério de ferro, além de Vale, as siderúrgicas têm alta: CSN ganha 2%, Gerdau avança 1,9% e Usiminas sobe 1,47%. A Bradespar, acionista da Vale, avança 1,6%.

As ações da Petrobras dão sinais mistos: enquanto o papel ON têm leve alta, de 0,1%, a R$ 19,40, o papel PN perde 0,1%, a R$ 18,17.

Com os investidores aprovando os esforços do governo para aprovar as medidas de ajustes fiscal, os Credit Default Swaps (CDS, espécie de seguro contra risco de inadimplência do país) estão em queda de 4,1 pontos-base. Em cinco dias, os contratos acumulam recuo de 7,9 pontos-base.

MERCADOS EXTERNOS
A demanda por aço na China, maior produtor e consumidor do mundo está dando suporte aos preços do minério de ferro, que já subiram ontem. Hoje, os contratos futuros no país saltaram 6% nesta terça-feira, para o nível mais alto em mais de dois anos. No mercado à vista, commodity fechou com valorização de 4,9%.

Também na China, o governo sugeriu nova desvalorização da moeda yuan na paridade de 6,7744 por dólar.

O petróleo, que ontem fechou em queda, hoje tem alta, após notícias de que uma autoridade da Opec, que reúne países exportadores, vai a Bagdá negociar o congelamento da produção. O barril de Brent, referência para o mercado brasileiro, avança 0,14%, a US$ 51,60. A desvalorização de ontem se deu após o Iraque se distanciar das negociações com outros grandes produtores.

O Globo

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