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sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Setor produtivo do Rio Grande do Norte comemora sanção da lei

O presidente da República, Michel Temer, sancionou nesta quinta-feira (27) o Projeto de Lei Complementar (PLC) 25/2007 – também chamado de Crescer sem Medo sem vetos. O texto, que agora virou lei, promove uma série de mudanças no Simples Nacional, como ampliação do teto de faturamento para Microempreendedores Individuais (MEI), e implanta outras medidas que beneficiam diretamente o segmento das micro e pequenas empresas em todo o país. Uma comitiva de empresários e representantes dos setores produtivos do Rio Grande do Norte acompanhou a cerimônia de assinatura da nova legislação. A solenidade foi realizada no Palácio do Planalto, em Brasília (DF).

Um dos principais pontos é a ampliação do prazo de parcelamento de dívidas tributárias de micro e pequenas empresas de 60 para 120 meses. As novas regras para quitação dos débitos entram em vigor logo após a regulamentação, que será feita em até 90 dias pelo Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN), vinculado à Receita Federal. Cerca de 600 mil micro e pequenas empresas devem R$ 21,3 bilhões para a Receita Federal. Somente no Rio Grande do Norte, são 7.517 empresas inadimplentes, cujos débitos somam mais de R$ 225,4 milhões. Atualmente, 141,9 mil empresas potiguares são optantes do Simples. 

Durante a solenidade, o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, lançou o Mutirão de Renegociação, que vai incentivar os empreendedores a regularizarem dívidas tributária, bancária, locatícia e com fornecedores.

“Estamos todos irmanados para abrir a temporada de renegociação”. O presidente da República, Michel Temer, destacou que o Crescer sem Medo é fruto de uma negociação intensa entre os poderes Executivo, e Legislativo e sociedade. “Dialogamos com a classe empresarial e com os trabalhadores. O emprego é o primeiro dos direitos sociais. Esse ato é um gerador de empregos”, declarou.

Além do aumento do prazo de parcelamento dos débitos tributários, o Crescer sem Medo eleva, a partir de 2018, o teto anual de faturamento do Microempreendedor Individual (MEI) de R$ 60 mil para R$ 81 mil e cria uma faixa de transição de até R$ 4,8 milhões de faturamento anual para as empresas que ultrapassarem o teto de R$ 3,6 milhões.

O diretor de Operações do Sebrae no Rio Grande do Norte, Eduardo Viana, participou do evento juntamente com a gerente da Unidade de Políticas Públicas da Instituição, Honorina Eugênia, e destaca a importância das mudanças para o fortalecimento dos pequenos negócios, sobretudo no Rio Grande do Norte, nesse período de retração econômica. “Além do aumento do teto para os MEIs, que hoje representam mais da metade das empresas optantes do Simples no Rio Grande do Norte, a possibilidade de renegociar os débitos tributários com um prazo maior é essencial para que os pequenos negócios continuem com fôlego e contribuindo para a economia”, diz Eduardo Viana.

Comitiva potiguar

O presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do RN (Fecomércio-RN), Marcelo Queiroz, e o presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado (Facern), Itamar Manso Maciel, também estiveram na solenidade, acompanhados do empresário Anderson Faheina e Layrt Fernandes, que representou o segmento de salões de beleza, integrando a comitiva potiguar.

Para Marcelo Queiroz, a sanção do Crescer sem Medo é um grande avanço para a economia nacional, que tem nas micro e pequenas empresas sua base, sobretudo porque, ao elevar os tetos de enquadramento, ela garante uma margem maior para que estas empresas possam ganhar mercado e apostar na sua própria evolução.

“A garantia de ampliação dos prazos para repactuação de dívidas com o fisco, no atual contexto de grandes dificuldades financeiras que as empresas atravessam, é um alento que poderá significar a sobrevivência de muitas empresas endividadas. Uma sobrevivência que garante emprego e renda para centenas de milhares de pessoas”, assegura Marcelo Queiroz. Na visão dele, o governo deu, com a sanção, um passo certeiro e firme rumo à criação de um ambiente propício à retomada do crescimento econômico.

Já Itamar Maciel acredita que a lei dará efetivamente um fôlego às pequenas empresas que têm débitos tributários no Rio Grande do Norte e no Brasil. “A sanção da lei e o Mutirão da Renegociação é de fundamental importância para a retomada do crescimento com a micro e pequena empresa, que é segmento que mais emprega no estado e no Brasil”.

A nova lei também reduz de seis para cinco tabelas e de 20 para seis faixas, com a progressão de alíquota já praticada no Imposto de Renda de Pessoa Física, é outra alteração prevista para 2018. Assim, quando uma empresa exceder o limite de faturamento da sua faixa, a nova alíquota será aplicada somente no montante ultrapassado. A proposta também regulamenta a figura dos investidores-anjo, aquelas pessoas que financiam com recursos próprios empreendimentos ainda em seu estágio inicial, como as startups.

Agência SEBRAE

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