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quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Bloqueadores de celular já estão funcionando em Alcaçuz, diz Sejuc

O serviço de instalação foi concluído e os bloqueadores de celular já estão funcionando na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, maior presídio do Rio Grande do Norte. A afirmação é do secretário estadual de Justiça e da Cidadania (Sejuc) Wallber Virgolino. “Alguns ajustes serão feitos no decorrer do mês, mas o equipamento já está em pleno funcionamento”, disse ao G1 na manhã desta quarta-feira (7).

Alcaçuz fica em Nísia Floresta, cidade da Grande Natal. A penitenciária possui atualmente 1.140 presos. A capacidade, no entanto, é para 620. 

Onze torres sustentam os bloqueadores, todas instaladas dentro da unidade.

Nova Cruz
Na Cadeia Pública de Nova Cruz, cidade da região Agreste do estado, bloqueadores também já estão funcionando. “Há 20 dias”, afirmou Virgolino. "Lá, são duas torres", acrescentou o secretário.

Com essas instalações, agora são três as unidades prisionais do estado com bloqueadores de celular já funcionando: Penitenciária Estadual de Alcaçuz, Penitenciária Estadual de Parnamirim e Cadeia Pública de Nova Cruz.

Preocupação na segurança
A instalação dos bloqueadores em Alcaçuz é assunto recorrente e preocupação constante para os órgãos de segurança pública do estado. Tanto que, em setembro, 116 militares da Força Nacional chegaram a Natal para reforçar o policiamento no entorno de presídios e áreas de risco da cidade – tudo em razão da instalação do equipamento.

A medida foi necessária em razão da onda de ataques que várias cidades do estado sofreram após a instalação de bloqueadores de celular na Penitenciária Estadual de Parnamirim.

No início da semana, em coletiva de imprensa, o governador Robinson Faria afirmou que a Força Nacional vai permanecer no estado por mais 120 dias.

Na noite do domingo (4), um ônibus foi incendiado na cidade de Parnamirim e uma delegacia e um carro da Polícia Civil atingidos por tiros no bairro das Quintas, na Zona Oeste de Natal. Segundo o próprio governador, a polícia tem duas linhas de investigação quanto ao que motivou os atentados: retaliação de criminosos, como resposta à ação policial que terminou com cinco assaltantes mortos e dois presos na noite do sábado (3) em São José de Mipibu, cidade da região Metropolitana da capital potiguar, ou mesmo um recado à instalação dos bloqueadores em Alcaçuz.

Ônibus, carros, prédios da administração pública e bases policiais em 42 cidades foram alvos de incêndios, depredações e disparos de arma de fogo. Os ataques, 118 ao todo, aconteceram entre o dia 29 de julho – um dia após a instalação dos bloqueadores em Parnamirim – e o dia 15 de agosto. Não houve mortos.

G1RN

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