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sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Agentes entram em Alcaçuz para tentar retomar controle do presídio

Agentes deflagraram operação nos pavilhões 4 e 5 de Alcaçuz (Foto: Fred Carvalho/G1)
Homens do Grupo de Operações Especiais (GOE) do governo do Rio Grande do Norte e agentes penitenciários da força-tarefa federal entraram, na manhã desta sexta-feira (27), na Penitenciária Estadual de Alcaçuz. A operação, denominada Phoenix, tem como objetivo retomar, reestabelecer e reformar o presídio, palco de uma rebelião que deixou 26 mortos no dia 14 de janeiro. Por volta das 9h o GOE saiu de Alcaçuz.

Segundo o comando da operação, o controle dos pavilhões 4 e 5, onde ficam detentos ligados ao Primeiro Comando da Capital (PCC), foi retomado. Nos pavilhões 1, 2 e 3, onde estão integrantes do Sindicato do RN, presos trabalham na reconstrução dos muros, retiram pichações e recolhem escombros da unidade.
Segundo a Sejuc, pavilhão 5 vai passar por reforma (Foto: Fred Carvalho/G1)
O titular da Secretaria Estadual de Justiça e Cidadania, Wallber Virgolino, está em Alcaçuz e disse ao G1 que a operação foi deflagrada após uma ordem direta do governador Robinson Faria, que coordenou e acompanhou toda a operação à distância. "Vamos recuperar as celas e reformar o pavilhão 5. Enquanto isso, os presos vão permanecer dentro da unidade", ressaltou Wallber. Os agentes devem passar no mínimo 30 dias na unidade.

 Detentos retiram pichações e recontroem unidade (Foto: Fred Carvalho/G1)

Uma revista em busca de objetos proibidos também deve ser realizada no presídio. Os agentes retiraram as bandeiras das facções dos telhados da unidade e hastearam bandeiras do Brasil, do Rio Grande do Norte e do sistema penitenciário.

O nome da Operação Phoenix é uma alusão a um pássaro da mitologia grega que, quando morria, entrava em auto-combustão e, passado algum tempo, renascia das próprias cinzas.

A operação marca a entrada em operação da força-tarefa federal de agentes penitenciários criada pelo Ministério da Justiça em meio à série de rebeliões e mortes ocorridas em prisões brasileiras. Um grupo de 78 profissionais chegou ao Rio Grande na noite da última quarta-feira (25).

Os agentes, de outros estados, têm treinamento especial para atuação em casos específicos como rebeliões, controle da população carcerária e intervenção em unidades prisionais. O trabalho desses profissionais é acompanhado pelo Departamento Penitenciário Nacional.


A penitenciária está dividida em duas. Para evitar que membros do PCC e do Sindicato do RN, facção rival, circulem livremente  pelos pavilhões do presídio após diversas mortes confirmadas, ⁠⁠⁠contêineres provisórios foram instalados para separar os pavilhões 4 e 5 (do PCC) dos pavilhões 1, 2 e 3 (do Sindicato RN). Posteriormente os contêineres serão substituídos por um muro de concreto.

G1RN

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