Presos voltaram a ocupar os
telhados dos pavilhões co paus, pedras e bandeiras com siglas de facções
criminosas (Foto: Andrea Tavares/G1)
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Após a saída da Polícia
Militar da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, no Rio Grande do Norte, os presos
voltaram a ocupar os telhados dos pavilhões e trocar ameaças entre eles. A
Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejuc) nega que a rebelião tenha sido
retomada. O Batalhão de Operações Especiais da PM (Bope) foi acionado. A
Polícia Militar deixou a área interna da penitenciária - onde ficam os
pavilhões - por volta das 18h de domingo, mas, de acordo com a Secretaria de
Segurança Pública (Sesed), permaneceu na área administrativa durante toda a
noite.
A tensão acontece após a
rebelião que durou pouco mais de 14 horas, terminou na manhã de domingo (15) e
deixou 26 mortos.
Presos voltaram a ocupar os
telhados dos pavilhões co paus, pedras e bandeiras com siglas de facções
criminosas (Foto: Andrea Tavares/ G1)
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Os presos estão em cima dos
telhados dos pavilhões com pedras, paus e facas nas mãos e com bandeiras com as
siglas de duas facções criminosas. O vídeo acima mostra a situação na unidade.
Os presos aparecem gritando frases como "a vitória é nossa". Na Penitenciária
de Alcaçuz os presos ficam soltos dentro dos pavilhões porque as grades das
celas foram arrancadas em uma rebelião em 2015.
A Sejuc informou que a
situação está tensa em Alcaçuz, mas que "não se configura uma nova
rebelião" e que "hoje será um dia de operações na unidade com os
grupos especiais da Sejuc e Sesed, além dos agentes penitenciários".
Uma revista para buscar
possíveis armas estava marcada para o início da manhã desta segunda-feira (16),
mas um motim no Presídio Raimundo Nonato fez com que o Grupo de Operações
Especiais (GOE) se deslocasse para aquela unidade e atrasou o início da revista
em Alcaçuz.
G1RN
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