Detentos rebelados de Alcaçuz,
maior presídio do Rio Grande do Norte, estão fazendo uso de aparelhos
celulares. As ligações são feitas de cima dos telhados do pavilhão 5 da
unidade. Do lado de fora, policiais militares da Força Nacional apenas
observam.
Este é o sétimo dia de motim
na penitenciária, onde pelo menos 26 presos foram assassinados no fim de
semana. A PM afirma que outros detentos também foram mortos no confronto
ocorrido nesta quinta.
Alcaçuz fica em Nísia
Floresta, cidade da Grande Natal. Com capacidade para 620 presos, a unidade
possui atualmente 1.150 detentos. A grande maioria dividida em duas facções
criminosas. De um lado o PCC. Do outro, o Sindicato do RN, dissidente da facção
que nasceu nos presídios de São Paulo. Desde o sábado passado, os rivais se
digladiam dentro da unidade.
Nos pavilhões 1, 2 e 3, estão
presos do Sindicato do RN. Já os pavilhões 4 e 5 são ocupados pelo PCC. O
pavilhão 4 foi dominado no sábado, quando aconteceu a matança.
G1RN
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