O dólar comercial volta a cair
nesta terça-feira, recuando 0,54% e cotado a R$ 3,093 para venda, menor valor
desde junho de 2015. O câmbio local acompanha o comportamento da divisa
americana no mercado internacional, em antecipação ao discurso da presidente do
Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), Janet Yellen, no Senado, e depois
de a saída do conselheiro de segurança de Donald Trump, Michael Flynn, ter
provocado cautela com relação à capacidade do novo governo de implementar sua
agenda pró-crescimento.
No mercado acionário, a Bolsa
de Valores de São Paulo (Bovespa) opera estável, avançando 0,04%, aos 66.991
pontos, após cinco pregões de altas.
No câmbio, o Banco Central
(BC) iniciou rolagem de 6 mil dos chamados contratos de swap cambial — operação
que equivalente à venda da moeda no mercado futuro e contribui para enfraquecer
o dólar — com vencimento em março. O ritmo indicou que a intenção do BC é
renovar menos da metade dos contratos que vão vencer, o que fez com que o dólar
chegasse a subir no começo da sessão.
Depois de alavancarem a Bolsa
nos últimos pregões com a disparada do minério de ferro acima dos US$ 90, as
ações da Vale operam em baixa hoje. O papel ON (ordinária, com voto) cai 1,89%,
enquanto a PN (preferencial, sem voto) recua 1,74%. A Petrobras tem alta de
0,91% (ON) e 0,7% (PN). A Ambev sobe 0,64%, e a BRF, 1,33%. Entre os bancos, o
Itaú sobe 0,25%, enquanto o Bradesco cai 0,49% e o BB, 0,73%.
O Globo
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