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terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Domingo tem eclipse solar; saiba como observar

O domingo de carnaval (26) nos reserva um dos mais bonitos e marcantes espetáculos celestes, um eclipse solar. Ele acontece quando a Lua desfila entre o Sol e a Terra, bloqueando parcial ou totalmente o disco solar. O fenômeno será visível na maior parte do território nacional, de modo que, entre um esquindô e outro, vale a pena observá-lo. Mas lembre-se de que olhar diretamente para o Sol é muito perigoso para os seus olhos — pode até cegar. É preciso estar preparado.

O fenômeno se desenrola entre 9h40 e 13h40, aproximadamente, seguindo o horário de Brasília, mas cada localidade tem um momento específico para o início, máximo e término. Só quem estiver na região Norte do país não poderá vê-lo. Centro-Oeste, Sudeste, Sul e parte do Nordeste verão a Lua se projetar parcialmente sobre o disco solar — e quanto mais para baixo no mapa você estiver, maior será o percentual do Sol bloqueado. 

Contudo, apenas numa estreita faixa do globo que se estende do extremo sul da América do Sul (passando por Chile e Argentina) até o sul da África o eclipse será anular – ou seja, nesses lugares, por alguns instantes, a Lua deixará visível apenas um anel do disco solar.

COMO OBSERVAR COM SEGURANÇA
Bem, se não se pode olhar diretamente para o Sol, como fazer? A melhor solução é comprar uma proteção apropriada para a vista. A Nasa, agência espacial americana, recomenda o uso de vidros de máscara de solda No. 14, capazes de bloquear os raios nocivos do Sol e permitir a passagem de uma quantidade confortável de luz que permita a observação do fenômeno. Essas lâminas de vidro são encontradas facilmente em casas de ferragens e custam baratinho: entre R$ 2 e R$ 3. Ou seja, não dói no bolso. (Dê uma olhada no vídeo para ver como é o negócio.)

Os astrônomos não recomendam improvisos nessa hora — tem gente que usa CD e chapas de raio-X usadas, mas esses improvisos podem resultar no pior dos mundos. Por um lado eles de fato reduzem o brilho solar, o que aumenta o conforto visual, mas por outro não bloqueiam os raios infravermelhos nocivos que emanam da nossa estrela-mãe. Moral da história: se olhar por tempo demais, você estraga sua vista e não tem nem noção imediata disso, porque o estrago foi feito por luz que você nem podia enxergar. Muito cuidado. (E nem pense chegar perto de qualquer instrumento óptico sem filtros apropriados para observação solar. É cegueira certa.)

Se faltar o vidro da máscara de solda, há alternativas “low tech”, como improvisar um sistema para projetar a imagem do Sol num anteparo fazendo um furo com um alfinete numa caixa. É uma popular má ideia tentar observar pela reflexão solar numa superfície de água — você corre riscos similares aos de olhar diretamente.

E, claro, ninguém vai ver nada se o tempo estiver nublado. Então é torcer para ter céu claro na manhã de domingo.

Para a região de São Paulo, o eclipse deve começar às 10h02, atingir seu máximo às 11h30 e terminar às 12h59. Na capital paulista, cerca de 40% do disco solar será encoberto pela Lua. Quanto mais ao sul, maior bloqueio. Em Porto Alegre (RS), ele será de 56%. Em compensação, lá em cima do mapa, em Teresina (PI), só 1,4%.

O ideal, claro, é ver com os próprios olhos. Mas, se não der pé, o Mensageiro Sideral transmitirá ao vivo pela internet, com participação dos astrônomos Cristovão Jacques e Alcione Caetano, a partir das 10h.

Outros dois grupos farão transmissões ao vivo, os canais Astronomia ao Vivo (a partir das 9h15) e Ciência e Astronomia (a partir das 8h30).

Mensageiro Sideral, UOL

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