O custo por metro quadrado da
construção civil no Nordeste, em janeiro, foi o mais baixo entre as regiões
brasileiras: R$ 954,49. O valor é 11,3% menor que o encontrado na região mais
cara, o Sudeste (R$ 1.075,93).
O custo nacional, que em
dezembro foi de R$ 1.027,30, subiu para R$ 1.031,21 sendo R$ 531,93 relativos a
materiais e R$ 499,28, a mão de obra. O Nordeste foi o que apresentou o menor
valor tanto para matérias primas (R$ 516,52) quanto para gastos com
funcionários (R$ 437,97).
Com R$ 909,91 de custo médio –
R$ 495,36 de materiais e R$ 414,55 de mão de obra -, oRio Grande do Norte teve
o segundo menor preço da região, à frente apenas de Sergipe, onde o metro
quadrado chegou a R$ 905,88. Sergipe teve também o menor custo nacional da mão
de obra (R$ 411,26), 33% inferior ao do Rio de Janeiro, que apresenta o maior
gasto nesse quesito (R$ 610,87).
A construção civil na Paraíba
apareceu como a mais cara entre os estados nordestinos: R$ 993,01. No estado
vizinho, o custo médio dos componentes apresenta R$ 554,16 de matérias primas e
R$ 438,85 de mão de obra.
Pernambuco se destacou por
apresentar a maior elevação de custos do país, aumento de 10,85%, no período de
12 meses, até janeiro de 2017. No Nordeste, a variação foi de 6,1%, e de 6,46%
na média nacional.
A avaliação está publicada no
Diário Econômico Etene, produzido pelo Escritório de Estudos Econômicos do
Nordeste (Etene), órgão de pesquisas do Banco do Nordeste, com base no Índice
Nacional da Construção Civil (Sinapi), calculado pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE).
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