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sexta-feira, 28 de abril de 2017

Para Planalto, greve geral não terá impacto na reforma da Previdência

Soldados do Batalhão da Guarda Presidencial de prontidão no Palácio do Planalto se preparavam desde quinta-feira para a greve. Foto: André Coelho/Agência Globo
O dia ainda não terminou, mas o governo avalia que o estrago que a greve geral poderá fazer na votação da reforma da Previdência será menor do que se previa anteriormente. Em uma avaliação preliminar, o Palácio do Planalto acredita que, pelo menos até agora, o movimento está enfraquecido, porque a população brasileira não concorda com as paralisações centradas, principalmente, nos serviços de transportes.

— Há um baixo engajamento nessa radicalização, cujo objetivo foi forçar um feriadão. O problema do país não é a greve, e sim o desemprego — disse uma fonte ligada à Presidência da República. — Essa greve poderá até favorecer o governo. O que esse pessoal não contava era com a reação da população. 

Essa visão do Palácio a respeito do movimento também foi demonstrada, nesta sexta-feira, pelo presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ). Ele desqualificou a greve, chamando-a de piquete, termo usado para definir um bloqueio, por um grupo de grevistas, dos acessos aos locais de trabalho.

— Isso não é greve, é piquete. Greve é quando o trabalhador cruza os braços na fábrica. Mas hoje as pessoas estão em casa. O que está acontecendo é um grupo impondo uma restrição ao direitos das pessoas se locomoverem — afirmou.

Mas não é assim que pensa o líder do PT na Câmara, Carlos Zaratini (SP). Ele garante estar convencido que a vida do governo ficará mais difícil daqui para frente, ao tentar aprovar a reforma da Previdência.

— Tenho certeza que a greve vai impactar. A maioria das pessoas não foi trabalhar. Em São Paulo, a cidade está vazia. Essa greve demonstra que a maioria da população repudia as chamadas reformas — disse Zaratini.

O presidente Michel Temer está despachando desde às 9h30 em seu gabinete, no Palácio do Planalto. Tem sido informado a todo momento sobre as manifestações. Soube, agora de manhã, que as capitais mais problemáticas, com ações de vandalismo e bloqueios de acesso em vias e rodovias, são Brasília, Rio, São Paulo, Fortaleza e Porto Alegre. Esse estado de alerta continua na parte da tarde.

Para o líder da naioria na Câmara, Lelo Coimbra (PMDB-ES), a forma escolhida pelos organizadores da greve de fechar vias, prejudicando quem optou por trabalhar, foi errada. Ao invés de fortalecer o discurso da oposição contra as reformas, destacou, prejudica. Numa análise preliminar, o parlamentar disse que não viu uma greve geral no seu estado, mas "movimentos políticos partidários e sindicatos prejudicando o direito das pessoas de ir e vir". Segundo ele, o debate das reformas continua e os congressistas precisam ouvir a população:

— Temos que ter capacidade de ouvir, de conversar com as pessoas. A reforma da Previdência é em benefício do bem comum — disse.

O Globo

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