Rebelião em janeiro deste ano
deixou pelo menos 26 mortos (Foto: Andressa Anholete/AFP)
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Dois homens suspeitos de chefiarem uma facção criminosa que comandou a
rebelião na Penitenciária Estadual de Alcaçuz em janeiro deste ano serão soltos
pela Justiça. De acordo com os processos, Gleydson Emanuel Rosendo da Silva
teve progressão do regime fechado para o semiaberto e Bruno Querino da Silva do
regime fechado para o aberto.
Gleydson Emanuel Rosendo da Silva foi preso em flagrante, em maio de
2016, por assalto à mão armada. Pelo crime, ele foi condenado à 6 anos e seis
meses de reclusão. De acordo com a decisão que autorizou a progressão do
regime, ele já cumpriu um sexto da pena e teve atestado de bom comportamento
emitido pela direção de Alcaçuz.
Gleydson também participou do assalto a uma farmácia na Zona Norte de
Natal que terminou com um vigilante baleado que acabou ficando paraplégico. O
crime aconteceu em abril de 2016. À época, ele era menor de idade e confessou
que atirou no vigilante.
Já Bruno Querino da Silva é apontado como um dos chefes da rebelião em
Alcaçuz em 2015 que deixou a unidade prisional destruída. De acordo com a
polícia, ele também foi um dos chefes da rebelião de janeiro deste ano. No
entanto, a direção de Alcaçuz emitiu um atestado de bom comportamento que
validou a progressão do regime fechado para o aberto.
G1RN
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