Uma equipe de pesquisadores da
Universidade Rockefeller de Nova York afirmou ter identificado uma possível
nova forma de lutar contra o vírus da zika e que também pode resultar no
desenvolvimento de uma vacina contra a doença.
A instituição indicou em um
artigo publicado em seu site que os cientistas encontraram em amostras de
sangue coletadas de pessoas do México e do Brasil anticorpos em formas de
proteínas produzidas pelo sistema imunológico que previnem que o vírus se
desenvolva.
"Em futuro próximo, esses
anticorpos poderiam ser muito úteis. Poderíamos, por exemplo, administrá-los de
forma segura para prevenir o zika em mulheres grávidas ou em outras pessoas sob
risco de contrair a doença", explicou o pesquisador Davide Robbiani.
Além disso, a equipe de
cientistas descobriu que os anticorpos podem ser usados na produção de uma
vacina.
Os pesquisadores da
Universidade Rockefeller tiveram acesso a amostras de sangue de mais de 400
pessoas através de colaboradores no Brasil e no México.
Uma análise profunda mostrou
que cinco delas continham anticorpos praticamente idênticos e que sugeriram que
essas moléculas eram especialmente efetivas na luta contra o vírus da zika.
Os anticorpos, batizados como
Z004, foram inseridos em ratos de laboratório que desenvolveram uma proteção
contra uma infecção séria da doença. Eles também pareceram ser efetivos na luta
contra a dengue, um vírus muito parecido com o da zika.
Bem Estar, G1
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