Jim Yong Kim, presidente do
Banco Mundial. (Foto: Andrew Harrer / Bloomberg)
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Ao atualizar o documento
Perspectivas Econômicas Mundiais, divulgado neste domingo, o Banco Mundial
informou que prevê para este ano o fim da recessão brasileira e a retomada do
crescimento da atividade do país. O prognóstico foi estendido a outras três
economias exportadoras de matérias-primas: Argentina, Nigéria e Rússia.
O Banco Mundial ainda manteve
em 2,7% a sua projeção para crescimento mundial este ano, que será ancorada
pela indústria e comércio, por uma maior confiança do mercado e uma recuperação
dos preços das matérias-primas. Também afirmou que as economias desenvolvidas
estão mostrando sinais de melhora, especialmente Japão e o bloco europeu,
enquanto as sete economias emergentes - China, Brasil, México, India,
Indonésia, Turquia e Rússia - novamente ajudam a conduzir o crescimento
mundial.
"Com uma frágil, mas real
recuperação em curso, os países deveriam aproveitar este momento para realizar
reformas institucionais de mercado que possam atrair investimentos privados
para ajudar a sustentar o crescimento em longo prazo", disse em um
comunicado o presidente de Banco Mundial, Jim Yon Kim.
O organismo aumentou sua
estimativa para crescimento do Japão este ano, em en 0,6 pontos percentuais
desde janeiro, a 1,5%, enquanto que a previsão de PIB para a zona do euro foi
incrementada em 0,2 pontos percentuais, a um 1,7%. Em ambos os casos, o Banco
Mundial argumenta que as exportações e um alívio monetário convencional estão
ajudando a respaldar esse crescimento.
Manteve também suas
estimativas de que China desacelerará seu crescimento a 6,5%, frente aos 6,7%
do ano passado e afirmou que as exportações e investimentos no México também
podem ser negativamente afetadas pela iminente renegocição do Tratado do Livre
Comércio da América do Norte, causando um efeito indireto na América Central.
O Globo
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