Plenário da Câmara vazio nesta
segunda-feira (19) (Foto: Bernardo Caram/G1)
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Após uma semana de trabalhos
reduzidos, com o feriado de Corpus Christi, a Câmara dos Deputados deverá
manter travadas nos próximos dias as votações de projetos mais polêmicos.
Isso porque, nesta semana,
estão acontecendo festas juninas em todo o país. Além disso, o presidente da
Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), assumiu de forma interina a Presidência da
República com a viagem do presidente Michel Temer à Rússia.
Embora o Dia de São João seja
comemorado no próximo sábado (24), as festas juninas já começaram, e a
expectativa é que a frequência dos deputados na Câmara nos próximos dias
continue baixa.
O presidente da Casa, Rodrigo
Maia (DEM-RJ) já havia demonstrado não ter expectativa de que houvessem avanços
significativos nos trabalhos da Casa na semana de São João.
"Como no Nordeste é São
João, e não adianta a gente fugir da realidade, também [haverá sessões de
votação] de segunda [19] a quarta [21], para que a gente possa ter quórum e não
fique uma sessão sem quórum por causa da ausência", disse Maia, há cerca
de duas semanas.
Apesar disso, nenhum projeto
foi votado na Câmara nesta segunda (19), quando, à tarde, só estiveram
presentes ao plenário somente 14 dos 513 deputados – geralmente, a sessão de
votações é aberta quando o quórum atinge 257 parlamentares.
Maia na Presidência da
República
Outro fator que contribui para
a redução do ritmo dos trabalhos na Câmara é a ausência de Rodrigo Maia no
comando da Casa. Com a viagem de Michel Temer à Rússia e à Noruega, Maia ficará
na Presidência da República até o próximo sábado (24).
Para esta terça (20), está
prevista uma sessão no plenário da Câmara e a expectativa é que sejam votados
somente aqueles projetos considerados menos polêmicos. Mesmo assim, o andamento
da sessão dependerá da presença dos parlamentares.
Na quarta-feira (21), que deve
ser o último dia de votações no plenário nesta semana, está prevista somente a
análise de acordos internacionais.
Na semana passada, com o
feriado de Corpus Christi, o plenário teve sessões de segunda (12) a quarta
(14), mas, mesmo diante da ideia de antecipar os trabalhos, somente dois
projetos foram votados.
Recesso 'branco'
Em menos de um mês, os
deputados devem entrar em recesso. Pelas regras atuais, eles só têm direito à
folga oficial se aprovarem, junto com os senadores, o projeto da Lei de
Diretrizes Orçamentária (LDO) de 2018.
O texto, porém, sequer foi
aprovado na Comissão Mista de Orçamento do Congresso.
Mesmo assim, é comum os
parlamentares tirarem uma espécie de folga informal, período sem sessões de
votação conhecido como recesso "branco".
G1
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